- Submissão
- Submissão online
- Diretrizes para Autores
- Declaração de Direito Autoral
- Política de Privacidade
- Sobre este sistema de publicação
- Sobre
- Foco e Escopo
- Equipe Editorial
- História da Revista Principia
- Normas de homogeneidade
- Comitê de ética
- Política de ética para autores, Conselho Editorial e avaliadores
- Política de retirada de artigos
- Perguntas e respostas frequentes
- Equipe de apoio da Revista Principia
- Conflito de interesses
- Plano de Desenvolvimento Editorial da Revista Principia
- Princípios DEIA (Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade)
- Normas para números especiais na Revista Principia
- Princípios FAIR
- Curso de Escrita Científica - ACS - Prof. Osvaldo
- Sites e manuais sobre boas práticas científicas
Noite na Taverna: cópia com variações
Resumo
Este estudo aborda questões relativas à Noite na taverna, obra em que Álvares de Azevedo, num procedimento intertextual, pouco comum, realiza um diálogo com produções e autores consagrados da tradição, assumindo o simulacro, nos termos definidos por Gilles Deleuze como uma reversão, uma ruptura direcionada à criação. Seguindo um movimento de recusa da representação, o simulacro se opõe à tendência de a cópia voltar ao passado originário, para reproduzi-lo sem diferença e, portanto, sem crítica, não se tratando de uma reprodução pura e simples, mas da produção de algo diferente. No caso específico de Noite na taverna, que evidencia de forma clara sua filiação a fontes literárias, temos um movimento de choque com a tão propalada originalidade romântica, que empreende ainda um percurso em direção ao descentramento do discurso literário convencional e do sujeito–criador - como instância única e privilegiada da criação.
Palavras-chave
Romantismo; simulacro; kitsch; intertextualidade; descentramento
Texto completo:
Referências
AZEVEDO, Álvares. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.
BYRON, George Gordon. Beppo: uma história veneziana. Tradução, introdução e notas de Paulo Henriques Brito. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1989.
BROCA, Brito. Românticos, Pré-românticos, ultra-românticos – Vida literária e Romantismo brasileiro. Estética/solis/INL/MEC, São Paulo: 1979.
CANDIDO, Antonio. A Educação pela noite & outros ensaios. Ática: São Paulo: 1987.
CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. Vol.2, Rio de Janeiro/Belo Horizonte: Itatiaia, 1997.
CUNHA, Cilaine Alves. Entusiasmo indianista e Ironia byroniana. (tese). USP, 2000.
COUTINHO, Afrânio. A Literatura no Brasil – Era romântica. 5. ed., São Paulo: Global, 1999. Vol. 3.
DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
LIMA, Roberto Sarmento. Manuel Bandeira: o mito revisitado (uma leitura intertextual da poética da modernidade), Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1987.
MOLES, Abraham. O Kitsch. 5. ed., São Paulo: Perspectiva, 2001.
SCHWARZ, Roberto. Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Visitas a este artigo: 1945
Total de downloads do artigo: 1980