- Submissão
- Submissão online
- Diretrizes para Autores
- Declaração de Direito Autoral
- Política de Privacidade
- Sobre este sistema de publicação
- Sobre
- Foco e Escopo
- Equipe Editorial
- História da Revista Principia
- Normas de homogeneidade
- Comitê de ética
- Política de ética para autores, Conselho Editorial e avaliadores
- Política de retirada de artigos
- Perguntas e respostas frequentes
- Equipe de apoio da Revista Principia
- Conflito de interesses
- Plano de Desenvolvimento Editorial da Revista Principia
- Princípios DEIA (Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade)
- Normas para números especiais na Revista Principia
- Princípios FAIR
- Curso de Escrita Científica - ACS - Prof. Osvaldo
- Sites e manuais sobre boas práticas científicas
Licenciamento ambiental: uma análise da sua eficiência no setor da construção civil de João Pessoa
Resumo
O gerenciamento de resíduos da construção das grandes cidades, realizado pela administração pública nos últimos anos, apresenta gargalos que se acentuaram devido à política de habitação desenvolvida pelo governo federal. Esses gargalos perpassam desde a geração, manejo, até a destinação final dos resíduos. Diante dessa temática, o presente trabalho teve por objetivo investigar os conflitos vividos na cidade de João Pessoa, por meio da quantificação encontrada nos Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Demolição (PGRCCD), constantes nos processos de Licenciamento Ambiental, solicitados na Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam). Nessa cidade, foi possível observar que o cenário vivido nos anos de 2014 a 2015 refletiu a tendência nacional. Em 2014, o aquecimento no setor resultou numa estimativa de geração de 712.101,49 m3 de Resíduos da Construção e Demolição (RCDs), criando um gargalo, que se agrava pela falta de comprovação de destinação correta desses resíduos, fato que ocorre em apenas 8.471,50 m3 do total estimado. No ano de 2015, seguindo o desaquecimento nacional, devido à crise político-financeira, a geração de resíduos da construção civil diminuiu consideravelmente, resultando na estimativa de apenas 31.788,88 m3. No entanto, a comprovação de destinação final de resíduos superou a quantificação de geração de resíduos do ano, chegando a 40.246,46 m3, aludindo à resolução de problemas contidos em processos de anos anteriores. A partir do panorama montado com as informações desse período, ressalta-se que o processo de implantação de uma gestão compartilhada necessita de adequações, melhorias e investimento tecnológico no rastreamento de resíduos, desde a concepção do projeto arquitetônico até a entrega da obra, gerando melhorias para cidade e minimizando os impactos ambientais decorridos dos processos da construção civil.
Palavras-chave
Licenciamento ambiental; Resíduos; Construção Civil
Texto completo:
Referências
BARROS, R. T. V. Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos. Belo Horizonte: Editora Tessitura, 2012.
BRASIL. Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. 1981. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03 LEIS/L6938.htm. Acesso em: 25 jan. 2017.
BRASIL. Resolução Conama no 237/1997. Dispõe sobre licenciamento ambiental; competência da União, Estados e Municípios; listagem de atividades sujeitas ao licenciamento; Estudos Ambientais, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=237. Acesso em: 12 maio 2017.
BRASIL. Resolução Conama no 307, de 5 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 jul. 2002.
BRASIL. Lei Complementar n°140/2011- Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. 1981. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp140.htm. Acesso em: 15 ago. 2017.
BRASIL. Lei no 12.305/2012 - Regulamento Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 12 maio 2017.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
JOÃO PESSOA. Lei no 11.176, de 10 de outubro de 2007. Institui o sistema de gestão sustentável de resíduos da construção civil e demolição e o plano integrado de gerenciamento de resíduos da construção civil e demolição de acordo com o previsto na Resolução Conama no 307, de 5 de julho de 2002, e dá outras providências. Câmara Municipal de João Pessoa, João Pessoa, PB, 10 out. 2007.
MEIRA, A. R.; SILVA, J. C. F.; ARAÚJO, N. M. C. Proposta para avaliação da conformidade de obras aos requisitos do licenciamento ambiental com base na realidade de uma cidade brasileira. In: ENCUENTRO LATINO AMERICANO DE GESTIÓN Y ECONOMÍA DE LA CONSTRUCCIÓN, 2013, Cancún. Anais...Cancún: Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey, Campus Monterrey, 2013.
PINTO, T. P. Metodologia para gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana. São Paulo, 1999. 189 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Construção Civil)–Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.
Visitas a este artigo: 2114
Total de downloads do artigo: 2163