Conflitos decorrentes da ocupação do solo nas margens da represa Guarapiranga, no município de Embu Guaçu, em consonância com a legislação ambiental vigente
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n33p21-28Palavras-chave:
Bacia Hidrográfica Embu Guaçu, Reservatório Guarapiranga, Área de Preservação Permanente, Código Florestal, Ocupação do SoloResumo
O Código Florestal (Lei Federal nº 12.651/12) definiu limites para a ocupação e uso do solo, criando as Áreas de Preservação Permanente, pois a ocupação e atividades humanas exercidas nas margens dos grandes reservatórios de abastecimento de água aumentam constantemente, prejudicando a qualidade da água, da flora e da fauna, fenômeno conhecido como atividade antrópica. O reservatório Guarapiranga localiza-se na porção sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo, abrangendo parcelas territoriais dos municípios de Cotia, Embu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, área total do município de Embu Guaçu e São Paulo. O objetivo deste estudo foi constatar a situação em que se encontra a área abrangida no entorno da Represa Guarapiranga e sua bacia contribuinte, em especial no município de Embu Guaçu, no que diz respeito ao uso da água e ocupação do solo, em consonância com o Código Florestal Brasileiro e a legislação pertinente. Utilizaram-se técnicas de geoprocessamento para delimitar o tipo de uso das margens do reservatório, dentro da Área de Proteção Permanente (100 metros em zona rural e 30 metros em zona urbana). Esta delimitação foi realizada no Google Earth e no programa QGIS. Esta aplicação de técnicas de geoprocessamento foi acompanhada por trabalho de campo, por meio dos quais foi possível analisar a ocupação e uso do solo na área de estudo. Como resultado final, observou-se que, salvo casos pontuais, a legislação que determina o uso do solo dentro das Áreas de Preservação Permanente está sendo respeitada no município de Embu Guaçu.
Downloads
Referências
ALMEIDA, F. F. M. Fundamentos geológicos do relevo paulista. Série Teses e Monografias. Instituto de Geografia, Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, 1964, p. 169-263.
BRASIL. Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Novo Código Florestal. Rio de Janeiro, RJ, p. 1-28, maio, 2012.
GOOGLE EARTH. Versão 7.1.5.1557, 2015. Imagem do Município de Embu Guaçu de 02/08/2015. Disponível em: http/www.google.com/Earth. Acesso 14 dez 2015.
HASUI, Y.; CARNEIRO, C. D. R.; COIMBRA, A. M. The Ribeira folded belt. Revista Brasileira de Geociências, v. 5, n. 4, p. 257-266, 1975.
MONBEIG, P. A divisão regional do Estado de São Paulo. In: Associação dos Geógrafos do Brasil, Anais..., São Paulo: AGB, 1949. p. 19-30.
OLIVEIRA, A.M.S. et al. Análise geoambiental da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo e da bacia do Guarapiranga. Relatório Geoambiental 3, 2013, 27p + Anexos.
QUEIROZ, W. Análise geoambiental da bacia contribuinte ao Reservatório Guarapiranga (SP) para a avaliação de sedimentos. 2013. 69 f. Dissertação (Mestrado em Análise Geoambiental)– Universidade Guarulhos, 2013.
SALIM, A. Caracterização do uso da terra em periferias urbanas utilizando geotecnologias – bacia do Reservatório Guarapiranga. 2013. 165 f. Dissertação (Mestrado em Geografia física)–Universidade de São Paulo, 2013.
SACHS, L. L. B. Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil: Integração Geológica da Folha de São Paulo. São Paulo: CPRM, 1999.
TUNDISI, J. G.; MATSUMARA-TUNDISI, T.; ROCHA, O. Ecossistemas de Águas Interiores. In: REBOUÇAS, A.C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J.G. (org). Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3. ed. São Paulo: Escritores Editores, 2008.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s), nem esteja publicado em anais de congressos e/ou portais institucionais;
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). Opiniões e perspectivas expressas no texto, assim como a precisão e a procedência das citações, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), e contribuem para a promoção dos:
- Princípios FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, and Reusable – localizável, acessível, interoperável e reutilizável);
- Princípios DEIA (diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade).
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação.
Responsabilidades dos autores e transferência de direitos autorais
Os autores devem declarar a originalidade do estudo, bem como o fato de que este não foi publicado anteriormente ou está sendo considerado para publicação em outro meio, como periódicos, anais de eventos ou livros. Ao autorizarem a publicação do artigo na Revista Principia, os autores devem também responsabilizar-se pelo conteúdo do manuscrito, cujos direitos autorais, em caso de aprovação, passarão a ser propriedade exclusiva da revista. A Declaração de Responsabilidades dos Autores e Transferência de Direitos Autorais deverá ser assinada por todos os autores e anexada ao sistema como documento suplementar durante o processo de submissão. Clique no link abaixo para fazer o download do modelo.
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Revista Principia possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
A Revista Principia adota a licença Creative Commons 4.0 do tipo atribuição (CC-BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os autores estão autorizados a enviar a versão do artigo publicado nesta revista em repositório institucionais, com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista Principia.