Adição de polpa de maracujá na elaboração de balas comestíveis

Autores

  • Luana Nóbrega Batista Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Sousa http://orcid.org/0000-0001-8692-8835
  • Edivaldo Josué de Lima Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Sousa
  • Rayana Soares Ferreira Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Sousa
  • João Ferreira Neto Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Sousa http://orcid.org/0000-0001-5327-3799
  • Dalany Menezes Oliveira Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Sousa http://orcid.org/0000-0002-3187-7513
  • Antonio Roberto Giriboni Monteiro Universidade Estadual de Maringá (UEM) http://orcid.org/0000-0003-1894-0765

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n37p27-33

Palavras-chave:

Passiflora edulis, Análise microbiológica, Físico-química, Valor nutricional

Resumo

As indústrias estão tecnologicamente aperfeiçoando seus produtos, adicionando novos componentes, com o propósito de atender às exigências dos consumidores. A extração da polpa de diversas frutas tropicais para fabricação das balas tem sido muito utilizada, em virtude do seu valor nutricional e funcional. O objetivo deste trabalho foi elaborar uma bala comestível com a adição da polpa do maracujá, agregando valor nutritivo, a partir de ingredientes naturais. Para a realização deste estudo, as frutas foram adquiridas no comércio da cidade de Sousa-PB; em seguida, encaminhadas para o setor de processamento de frutas localizado no IFPB Campus-Sousa, sendo efetuados os processos de pesagem e sanitização em solução de hipoclorito de sódio a 100ppm por 15 minutos; posteriormente, as frutas foram cortadas ao meio. A extração foi feita manualmente, peneiradas, para a separação do arilo. Logo após, foram embaladas em sacos plásticos e seladas; uma parte foi encaminhada para as análises físico-químicas e microbiológicas e outra parte congelada para ser utilizada na elaboração da bala. No processo da elaboração da bala, utilizaram-se 56,25% de sacarose, 37,5% de xarope de glucose e 6,25% da polpa do maracujá. Foram realizadas análises microbiológicas e físico-químicas (umidade, cinzas, pH, acidez em acido cítrico, proteína, sólidos solúveis, flavonoides) na polpa; as análises de higroscopicidade e cor só foram realizadas na bala. De acordo com os resultados obtidos, a polpa e a bala de maracujá apresentaram resultados físico-químicos e microbiológicos conforme o estabelecido pela legislação. A adição do extrato da polpa do maracujá concentrado pode ser uma alternativa que torna o produto diferenciado, com maior valor agregado nutricionalmente, oferecendo aos consumidores benefícios à saúde, sem a adição de corantes e conservantes artificiais.

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Publicado

2017-12-21

Edição

Seção

Ciências de Alimentos

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