Resiliência ambiental do município de Pedra Branca-PB
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n20p94-104Palavras-chave:
resiliência ambiental, sensoriamento remoto, mapas temáticos, uso do soloResumo
A constante degradação do nosso planeta faz se intensificar a preocupação da sociedade em geral com a disponibilidade dos recursos naturais oferecidos no futuro. É necessário que se tenha conhecimento de como usar e ocupar o solo de forma sustentável, a fim de conservar a resiliência dos recursos naturais. Com base neste pressuposto, deve se levar em consideração as questões ambientais, sociais e econômicas, como dimensões perceptíveis e imprescindíveis a recuperação ou recomposição de um determinado ambiente natural quando são cessadas sobre ele as interferências negativas que o degrada. Para analisar o padrão de ocupação dos solos se faz necessário o uso das técnicas de geoprocessamento, principalmente o sensoriamento remoto. Essa técnica possibilita estudar o uso e ocupação do solo no município de Pedra Branca, localizado no semi-árido paraibano. O estudo se caracterizou por ser exploratório e descritivo, tomando por base a observação não participante. Para tanto, foram utilizados imagens de satélites (sensor AVNIR-2 do ALOS – Advanced Land Observing Satellite) e técnicas de tratamento digital de imagens. O estudo também se constituiu na criação de uma base de dados cartográficos do município, utilizando o software SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas). O estudo produziu mapas temáticos de uso e ocupação do solo, bem como da resiliência ambiental do município de Pedra Branca-PB. Os resultados indicaram que 115,8419km2 (59,82%) da área do município apresentou altos índices de resiliência ambiental, o que revela a existência de práticas de conservação da biodiversidade local e boas condições de sustentabilidade.
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