Estados limites determinantes no dimensionamento da armadura longitudinal de vigas pós-tracionadas sem aderência
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-0306a2020v1n51p226-235Palavras-chave:
Concreto protendido, Pós-tração, Estados limites, Verificações de segurançaResumo
No dimensionamento de elementos estruturais em concreto protendido, pelo fato da protensão introduzir ações na estrutura, os estados limites de serviço de formação de fissuras (ELS-F), descompressão (ELS-D), e o estado limite último no ato da protensão (ELU-ATO) são determinantes no dimensionamento da armadura longitudinal (Ap). Comumente, a armadura necessária para atender a todos os estados limites não é exata, sendo a solução, caso exista, compreendida em um intervalo de valores definido pelos limites de tensão do ELS-F, ELS-D e ELU-ATO. Neste contexto, este trabalho objetivou verificar, analiticamente, os estados limites, de serviço ou últimos, determinantes no cálculo de Ap de vigas pós-tracionadas sem aderência. Para tanto, analisou-se vigas com propriedades dos materiais, condições ambientais, largura da seção transversal e carregamentos idênticos (exceto o peso próprio), variando a altura entre 50 e 70 cm. Constatou-se que os limites de tensão de tração no ELS-D e de compressão no ELU-ATO para a borda inferior, definiram os intervalos que atenderam, simultaneamente, ELS-F, ELS-D e ELU-ATO. Para vigas de menor altura, o intervalo comum de soluções tornou-se mais restrito e o ELU passou a ser determinante no dimensionamento da armadura longitudinal, o que não ocorreu para as vigas mais altas.
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