Avaliação do potencial de pozolanicidade do resíduo cerâmico

Autores

  • Janaína Anne Mota Melo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • João Batista Duarte Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) http://orcid.org/0000-0003-2659-8066
  • Leonardo do Nascimento Dias Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Sóstenes Rodrigues do Rêgo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Vamberto Monteiro da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) http://orcid.org/0000-0002-2291-8555
  • Wilson Acchar Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n48p139-145

Palavras-chave:

Construção civil, Resíduo cerâmico, Pozolanicidade

Resumo

A indústria da construção civil ainda é responsável pela geração de um volume significativo de resíduos oriundos das argamassas, concretos e materiais cerâmicos. Destacam-se, nesse cenário, os resíduos de tijolos cerâmicos que podem ser incorporados na produção de novos materiais, tais como argamassas de assentamento e revestimento, concretos e tijolos ecológicos. Este processo de incorporação possibilita a redução dos percentuais de aglomerantes nessas composições e, consequentemente, a diminuição de custos e do consumo de recursos naturais não renováveis, além da redução da emissão de dióxido de carbono oriundo da fabricação do clínquer. Para isso, faz-se necessária a constatação científica do processo de atividade pozolânica, por meio dos seguintes ensaios: análise mineralógica por Difração de Raios X (DRX), análise granulométrica por peneiramento e sedimentação e análise química por Fluorescência de Raios X (FRX), e a constatação do consumo de Ca (OH)2, através do ensaio de Chapelle modificado. Os resultados obtidos mostraram que o resíduo de cerâmica, proveniente das alvenarias sem fins estruturais, apresenta altos teores de sílica (SiO2), óxido de alumínio (Al2O3) e óxido de ferro (Fe2O3), podendo, devido sua elevada pozolanicidade, substituir parcialmente o cimento como aditivo pozolânico secundário.

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Publicado

2020-03-03

Edição

Seção

Engenharias I - Engenharia Civil - Construção Civil

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