A família do paciente terminal: um estudo à luz da logoterapia
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n18p17-26Palavras-chave:
morte, família, paciente terminalResumo
A terminalidade da vida humana historicamente tem produzido vários sentimentos, principalmente aqueles que uma doença grave pode ocasionar, como o medo da morte e do sofrimento. A vivência de familiares cujo um dos integrantes desta apresenta doença crônico-degenerativa em fase terminal é alterada, afetando a interação entre estes e a equipe hospitalar. Deste modo cabe verificar por meio de revisão bibliográfica quais as dificuldades emocionais que enfrentam este grupo familiar, os benefícios que esta família obtém por meio da aceitação de que um familiar esteja acometido de doença cujo diagnóstico seja terminal, assim como quais as consequências destes fatores sobre a saúde mental da família. Esta pesquisa foi apoiada pelo referencial teórico da logoterapia, corrente da psicologia que apresenta a possibilidade intelectual de encontrar sentido para a vida, inclusive diante do sofrimento inevitável. Verificou-se que os sentimentos de tristeza, angústia, revolta, por exemplo, acometem os familiares na relação com o membro enfermo, além de que a facilitação da comunicação entre estes e o familiar doente, principalmente na forma de ritual de despedida, promove o alivio das culpas e tristezas, e, deste modo, maior saúde mental para ambas as partes.
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