Investigação sobre o comprometimento ambiental da balneabilidade da praia de Manaíra em João Pessoa-PB

Autores

  • Dário Macedo Lima Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Mirella Leôncio Motta e Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) http://orcid.org/0000-0002-4707-0300
  • Viviane Silva Lima Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Gilcean Silva Alves Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) http://orcid.org/0000-0002-8760-2041
  • Diego Rodrigues de Lucena Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n21p75-86

Palavras-chave:

zonas costeiras, praias, balneabilidade, esgotos domésticos

Resumo

As zonas costeiras são espaços muito afetados pela alta concentração demográfica, apresentando, por isso, diversos problemas ambientais. As praias, constituintes desses espaços, acabam, por sua vez, perdendo muitas de suas funções, tanto em termos de importância para o homem, principalmente em relação ao lazer, como em termos de importância ambiental, como parte integrante dos ecossistemas. Nesse contexto, os esgotos domésticos se apresentam como um dos principais degradadores do ambiente praiano, causando danos ao meio ambiente, à economia e à saúde da população, afetando a balneabilidade, por exemplo. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou fazer uma investigação sobre o comprometimento ambiental da balneabilidade da praia de Manaíra em João Pessoa-PB, desenvolvendo um estudo da frequência da impropriedade da praia para o banho e avaliando parâmetros físico-químicos e microbiológicos de caracterização das águas e de efluentes advindos de galerias de águas pluviais que deságuam naquele ambiente. Com o trabalho pode-se concluir que a alta frequência com que a praia permanece imprópria ao banho está relacionada a ligações clandestinas de esgotos domésticos à rede de águas pluviais. Também foi possível concluir que esse lançamento indevido pode estar trazendo grande contaminação por microorganismos patogênicos e amônia (NH3-N).

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Publicado

2012-11-14

Edição

Seção

Engenharias I - Engenharia Sanitária, Hidráulica e Ambiental

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