Variação da capacidade resistente de vigas de madeira em situação de incêndio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-0306a2021id4897

Palavras-chave:

Esforços resistentes, Estruturas de madeira, Situação de incêndio, Vigas

Resumo

Neste trabalho foi analisada a variação dos esforços resistentes de vigas de madeira em situação de incêndio. Foram verificadas vigas de madeira folhosa com seção transversal retangular, divididas em dois grupos, sendo o primeiro constituído por vigas de madeira serrada e o segundo, por vigas de madeira laminada colada (MLC). Para efeito de comparação, variou-se a resistência à compressão paralela às fibras da madeira folhosa, considerando, ao todo, quatro classes de resistência: D30, D40, D50 e D60. Em todos os casos foi considerada a taxa de carbonização de 0,55 mm/min, associada a madeiras de média e alta densidade, segundo as normas técnicas de dimensionamento. Além disso, nenhuma proteção térmica foi adotada. Observou-se que o tempo máximo de resistência ao fogo foi de 40 minutos para as vigas de madeira serrada e de 120 minutos para as vigas de MLC. A variação dos esforços resistentes em função do tempo foi aproximadamente linear para a força cortante, enquanto o momento fletor apresentou variação ligeiramente não linear. A variação da classe de resistência da madeira promoveu diferenças proporcionais nos esforços resistentes.

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Publicado

2021-12-19

Edição

Seção

Engenharias I - Engenharia Civil - Estruturas

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