- Submissão
- Submissão online
- Diretrizes para Autores
- Declaração de Direito Autoral
- Política de Privacidade
- Sobre este sistema de publicação
- Sobre
- Foco e Escopo
- Equipe Editorial
- História da Revista Principia
- Normas de homogeneidade
- Comitê de ética
- Política de ética para autores, Conselho Editorial e avaliadores
- Política de retirada de artigos
- Perguntas e respostas frequentes
- Equipe de apoio da Revista Principia
- Conflito de interesses
- Plano de Desenvolvimento Editorial da Revista Principia
- Princípios DEIA (Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade)
- Normas para números especiais na Revista Principia
- Princípios FAIR
- Curso de Escrita Científica - ACS - Prof. Osvaldo
- Sites e manuais sobre boas práticas científicas
Avaliação ocupacional quantitativa das temperaturas extremas em um laboratório acadêmico: os reflexos da exposição para a saúde dos trabalhadores
Resumo
As doenças ocupacionais incapacitam diariamente milhares de trabalhadores em suas mais diversas atividades, gerando desde afastamentos temporários até a morte, e são desencadeadas quando há exposição a agentes ambientais físicos acima dos Limites de Tolerância como, por exemplo, as temperaturas extremas (frio e calor) presentes em laboratórios alimentícios. Nesse contexto, este estudo objetivou analisar a exposição ocupacional às temperaturas extremas em um laboratório acadêmico de processamento de leite de uma instituição pública de ensino. A metodologia utilizada constituiu-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu com a utilização dos instrumentos de medição ambiental Medidor de Estresse Térmico, recomendado para avaliação da exposição ao calor; Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG), com base nos Limites de Tolerância propostos pela NR 15; e avaliação ambiental do frio por meio da tabela de Limite de Tolerância da Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais (ACGIH). O resultado obtido para avaliação do calor foi de IBUTG médio ponderado de 30,075 para produção de iogurte, se mostrando abaixo do limite de tolerância proposto pela NR 15. Para avaliação do frio, obteve-se valor de 8 ºC, estando na faixa de temperatura aceitável pela ACGIH, para uma jornada de 1 hora e 40 minutos intercalados.
Palavras-chave
Temperaturas extremas; Laboratório; Trabalhador; Limite de Tolerância
Texto completo:
Referências
BREVIGLIERO, E.; POSSEBON, J.; SPINELLI, R. Higiene Ocupacional – Agentes Biológicos, Químicos e Físicos. 7. ed. São Paulo: Senac, 2006.
CAMARGO, M. G.; FURLAN, M. M. D. P. Resposta fisiológica do corpo às temperaturas elevadas: exercício, extremos de temperaturas e doenças térmicas. Artigo de revisão. Revista Saúde e Pesquisa, v. 4, n. 2, p. 278-288, 2011.
EDITORA SARAIVA. Segurança e Medicina do Trabalho. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
FONSECA, J. B. Análise dos níveis de calor nos postos de trabalho de uma lavanderia industrial. 2014. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2014. Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3532/1/CT_CEEST_XXVIII_2014_18.pdf. Acesso em: 23 out. 2017.
GALLOIS, N. S. P. Análise das condições de estresse e conforto térmico sob baixas temperaturas em indústrias frigoríficas de Santa Catarina. 2002. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002. Disponível em: http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/dissertacoes/DISSERTACAO_Nelson_Simoes_Pires_Gallois.pdf. Acesso em: 24 out. 2017.
LISSOWAY, J.; WEISS, E. A. Choque Térmico. Manual MSD, 2017. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7as-por-calor/choque-t%C3%A9rmico. Acesso em: 23 out. 2017.
MATOS, M. P. Exposição Ocupacional ao frio. Revista Carne, p. 86-98, nov. 2007. Disponível em: http://higieneocupacional.com.br/download/frio-paiva.pdf. Acesso em: 10 jan. 2017.
MORAES, M. V. Doenças Ocupacionais – Agentes: físico, químico, biológico, ergonômico. 2. ed. São Paulo: Iátria, 2014.
MOREIRA, A. A. Y. Análise dos riscos ocupacionais dentro de uma panificadora. 2014. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2014. Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3830/1/CT_CEEST_XXIX_2015_03.pdf. Acesso em: 19 mar. 2018.
RAMOS, M. S.; PINTO, R. B. R. Análise ergonômica do ambiente de trabalho de uma indústria de laticínios situada na Zona da Mata Mineira. In: WORKSHOP DE ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO, 4.; ENCONTRO MINEIRO DE ESTUDOS EM ERGONOMIA, 1., 2009, Viçosa. Anais [...] Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2009. Disponível em: http://www.ded.ufv.br/workshop/docs/anais/2009/AN%C3%81LISE%20ERGON%C3%94MICA%20DO%20AMBIENTE%20DE%20TRABALHO%20DE%20UMA%20IND%C3%9ASTRIA.pdf. Acesso em: 4 jan. 2017.
RANGEL, S. V. D. et al. Segurança em práticas de ensino em Laboratórios de Engenharia. Revista PRÁXIS, ano VI, n. 12, p. 105-116, 2014. Disponível em: http://web.unifoa.edu.br/praxis/numeros/12/105-116.pdf . Acesso em: 5 jun. 2017.
RODRIGUES, L. B.; SANTANA, N. B; RODRIGUES, M. S. B. Identificação dos Riscos Ocupacionais em uma Unidade de Produção de Derivados de Carne. UNOPAR Científica. Ciências Biológicas e da Saúde, v. 14, n. 2, p. 115-119, 2012.
ROSA, P. Mudança brusca de temperatura ambiente pode trazer riscos à saúde. Coração & Vida, 2 jun. 2015. Disponível em: http://coracaoevida.com.br/mudanca-brusca-de-temperatura-ambiente-pode-trazer-riscos-saude.
Acesso em: 23 out. 2017.
SALIBA, T. M. Manual prático de avaliação e controle de calor: PPRA. 7. ed. São Paulo: LTr, 2016. Disponível em: http://www.ltr.com.br/loja/folheie/5406.pdf. Acesso em: 27 set. 2017.
SILVA, D. V. G; AGUIAR, F; MOREIRA, I. S. Estudo da Metodologia para avaliação, caracterização, medicação e controle da exposição ocupacional ao calor. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Extensão em Higiene Ocupacional) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo, 2010
SUSIN, R. C. Exposição ocupacional em ambientes frios: avaliação e aplicação da metodologia do IREQ. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2015. Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/5661/1/PB_DAMEC_2015_2_8.pdf. Acesso em: 19 mar. 2018.
VASCONCELOS, F. M. et al. Riscos no ambiente de trabalho no setor de panificação: um estudo de caso em duas indústrias de biscoito. Gestão & Produção, São Carlos, v. 22, n. 3, p. 565-589, jul./set. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2015000300565&lng=pt&nrm=iso&tlng=en. Acesso em: 10 jan. 2017.
Visitas a este artigo: 1922
Total de downloads do artigo: 3572