Filosofia, tecnologia e tecnocracia: uma análise conceitual
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n26p79-84Palavras-chave:
Técnica. Tecnologia. Tecnocracia. Filosofia.Resumo
Este artigo faz uma reflexão sobre os conceitos de Tecnologia e de Tecnocracia, a partir da ótica filosófica. Desenvolveu-se no contexto de um projeto de pesquisa, realizado por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio – PIBIC-EM no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – Câmpus Cajazeiras, encontrando-se em fase de conclusão. O objetivo do referido projeto é analisar e socializar discussões sobre a técnica e a tecnologia a partir de um viés filosófico. Salientase que o projeto foi desenvolvido por aluno de curso técnico integrado ao ensino médio, com o intuito de aproximação dos conceitos em questão. Optou-se pela investigação do tipo bibliográfica, a partir do diálogo com teóricos como Dusek, Lévy, Platão, entre outros. Com base na análise feita, chegou-se a alguns achados: primeiro, não se pode desconsiderar, na conceituação de técnica, características humanas, como a razão, a liberdade, a criatividade, o discernimento, a escolha e a ambição, aspectos necessários para facilitar a condição e o trabalho humano. Segundo, a técnica está amplamente ligada à tecnologia, pois aquela precede a criação desta e participa de sua utilização. E, por fim, o complexo sistema tecnocrático só pode de fato existir na presença constante das técnicas, mas compreende-se que o governante fundamentalmente tecnocrata é também, na verdade, um estudioso, um aluno. Para que tal governante exista, é necessária uma educação bem fundamentada e completa. Essa é exatamente a relação entre técnica, tecnologia e tecnocracia.
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