Tudo é número: uma análise conceitual da ideia de número em Pitágoras

Carlos Lisboa Duarte

ORCID iD Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Hegildo Holanda Gonçalves

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Nádia Pinheiro Nobrega

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Resumo

O presente trabalho faz uma análise do conceito de número a partir do pensamento de Pitágoras, bem como busca uma aproximação das reflexões históricas da Escola Pitagórica no contexto grego da Antiguidade Clássica. O objetivo norteador do estudo é analisar a teoria dos números inteiros na filosofia pitagórica como causa última do homem e da matéria. Do ponto de vista dos procedimentos metodológicos, a pesquisa foi do tipo bibliográfica, desenvolvida a partir de material já publicado, constituído, principalmente, de livros e artigos de periódicos, por meio dos quais se buscou um diálogo com os estudos desenvolvidos acerca do assunto em questão. Por intermédio da pesquisa, chegou-se aos seguintes achados: primeiro, Pitágoras considerava o número como o princípio formador do universo, no entanto acreditava que o número constituía-se do acordo entre um elemento indeterminado ou ilimitado e outro determinante ou limitante, e, a partir daí, tinham origem todas as coisas; segundo, para os pitagóricos, a estruturação dos números partia do pressuposto de que, nos números pares, predominava o elemento indeterminado e, nos ímpares, o elemento limitante. Por esse motivo, eles tinham os números ímpares como perfeitos, pois na sua distribuição os números ímpares sempre possuíam um elemento limitante. Em suma, tanto Pitágoras quanto os pitagóricos tinham, no culto ao número, a base tanto da sua filosofia quanto do seu modo de vida.

Palavras-chave


Matemática; Filosofia; Número; Pitágoras; Escola Pitagórica


Texto completo:

Referências


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SANTOS, C. A. M. et al. Matemática: Série Novo Ensino Médio. 6. ed. São Paulo: Editora Ática, 2002.


DOI: http://dx.doi.org/10.18265/1517-03062015v1n33p99-107

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