Crescimento do milheto (Pennisetum glaucum) irrigado com água residuária no Seridó Paraibano
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n44p185-191Palavras-chave:
Forragem, Esgoto doméstico, Consórcio, Lab-lab. LâminaResumo
A utilização de água residuária pode ser uma alternativa de irrigação para o milheto, principalmente em áreas com pouca disponibilidade de água, como a região do Seridó Paraibano. O presente trabalho objetivou avaliar o crescimento e a produção do milheto, irrigado com água residuária, sob consórcio com feijão lab-lab. O experimento foi conduzido no Sítio Caboré, no município de Frei Martinho (PB). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas no espaço, sendo cinco lâminas (40, 60, 80, 100 e 120% da água disponível) em consórcio com feijão lab-lab na subparcela. A água residuária tratada foi proveniente da Estação de Tratamento de Esgotos do município. As variáveis mensuradas foram: altura da planta; área foliar; número de folhas; diâmetro caulinar; e SPAD (medidor de clorofila). Houve diferença significativa em relação ao crescimento da planta, área foliar e número de folhas. Quanto ao diâmetro caulinar e SPAD, não houve efeito significativo – foi observada uma média de 11.197 mm/planta e 60.952 un. As plantas de milheto apresentaram elevado número de folhas e alta área foliar quando aplicada a lâmina de irrigação de 300 mm de água residuária. O consórcio entre milheto e feijão lab-lab não interferiu no crescimento do milheto.
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