Diagnóstico do gerenciamento dos resíduos gerados em hospitais de João Pessoa – PB

Anna Christina Cavalcante Borges

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Arilde Franco Alves

ORCID iD Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Roméria Santana da Silva Souza

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Viviane dos Santos Sousa

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Resumo

Em meio aos problemas ambientais que mais atingem a população, está o mau gerenciamento dos resíduos sólidos. Este problema torna-se mais preocupante quando se trata de resíduos sépticos hospitalares, tecnicamente denominados de Resíduos de Serviços de Saúde - RSS, devido ao risco de doenças à população, por causa da presença de resíduos infectantes. Atualmente, em muitos centros urbanos essa prática de controle dos RSS não é efetivamente aplicada. Isso leva a uma concepção de que os hospitais são os únicos culpados pelo problema de seus resíduos, quando as autoridades públicas e uma política ambiental correta deveriam, também, cuidar dessa problemática, que pode trazer danos irreparáveis à saúde ambiental. Nesse contexto, a questão foi saber como se dá o processo de gerenciamento dos RSS no sistema hospitalar em João Pessoa. Metodologicamente, fez-se de uma sondagem prévia, utilizando um roteiro de entrevistas, que buscassem dados e uma caracterização das condutas técnicas referente ao gerenciamento dos RSS. Para tal, a equipe de pesquisa delimitou a compreensão desse problema, através de uma amostragem desses estabelecimentos de saúde, visando ter, nas mesmas, um referencial da situação do gerenciamento dos RSS. Os resultados dessa enquete inicial apontaram um ainda incipiente controle dos RSS na fonte geradora. Como a pesquisa ainda está em andamento, não se pode fechar todas as averiguações, consecutivamente, sem um completo diagnóstico da problemática do gerenciamento dos RSS.

Palavras-chave


resíduos sólidos; gerenciamento dos RSS; saúde ambiental


Texto completo:

Referências


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DOI: http://dx.doi.org/10.18265/1517-03062015v1n23p26-33

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