Inventário florístico em praças públicas do município do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, como indicador de planejamento ambiental
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-0306a2021id6542Palavras-chave:
diversidade de espécies, equabilidade, floresta urbana, levantamento florístico, planejamento urbanoResumo
O objetivo deste estudo foi analisar a arborização das praças do bairro Cohab, Cabo de Santo Agostinho, estado de Pernambuco. O inventário total das áreas consistiu na coleta de parâmetros quantitativos: altura total (Ht) e primeira bifurcação (Hb); e qualitativos: fitossanidade, sistema radicular, avanço da copa, podas necessárias e realizadas e afastamento de construções. A classificação da origem das espécies e o cálculo dos índices de Shannon-Wiener (H’) e Pielou (J) foram realizados. O levantamento resultou no inventário de 155 indivíduos pertencentes a 37 espécies, em que predominaram espécies exóticas ao território brasileiro, totalizando 14 famílias botânicas. Ficus benjamina foi a espécie mais dominante, enquanto Arecaceae foi a família com maior número de espécies. A maioria dos indivíduos foi classificada como pequeno porte e prevaleceram espécimes com Hb abaixo do recomendado na literatura. Foi observado que os indivíduos não apresentam excessivos problemas com afloramento de raízes ou fitossanidade, porém, foi encontrado um considerável percentual de espécimes em conflito com estruturas urbanas e com podas mal executadas. Os índices calculados foram H’ = 3,02 e J = 0,83, indicando que as praças públicas avaliadas possuem uma diversidade mediana de espécies. Assim, em função dos dados obtidos nesta pesquisa, é notável que o planejamento e manejo da arborização urbana são feitos de maneira inadequada.
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