Influência das condições ambientais de armazenamento na qualidade fisiológica de sementes de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n48p119-127Palavras-chave:
Acondicionamento, Vigor, Qualidade fisiológica, Semiárido paraibanoResumo
O armazenamento é uma prática fundamental no controle da qualidade fisiológica da semente, pois é um método que pode preservar a viabilidade e o vigor desta por um período mais prolongado. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar a influência do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes de jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Willd) Poir.) em diferentes ambientes e embalagens. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Ecologia e Botânica (CDSA/UFCG) com sementes coletadas de árvores matrizes localizadas no município de Sumé-PB, que foram homogeneizadas e acondicionadas em diferentes embalagens (saco de papel do tipo Kraft e vidro) e armazenadas em ambientes de laboratório e em freezer por um período de oito meses. A cada mês de armazenamento, foram avaliadas as seguintes características: teor de umidade, emergência, índice de velocidade de emergência e comprimento de plântulas. Verificou-se que as sementes acondicionadas em freezer na embalagem de vidro apresentaram os melhores resultados em todos os parâmetros avaliados; já as sementes armazenadas em sacos de papel em temperatura ambiente perderam o vigor germinativo a partir dos 120 dias de armazenamento. Desse modo, o armazenamento em embalagens de vidro e no ambiente freezer é mais indicado para o acondicionamento das sementes de jurema-preta.
Downloads
Referências
ALMEIDA, L. D.; BRAGA, N. R.; SANTOS, R. R.; GALLO, P. B.; PEREIRA, J. C. V. N. A. Comportamento de sementes de grão de bico na armazenagem. Bragantia, v. 56, n. 1, p. 97-102, 1997. DOI 10.1590/S0006-87051997000100011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051997000100011. Acesso em: 21 maio 2019.
ALVES, E. U.; SILVA, K. B.; BRUNO, R. L. A.; ALVES, A. U.; CARDOSO, E. A.; GONÇALVES, E. P.; BRAZ, M. S. S. Comportamento fisiológico de sementes de pitombeira [Talisia esculenta (A. ST. Hill) Radlk] submetidas à desidratação. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 30, n. 2, p. 509-516, 2008. DOI 10.1590/S0100-29452008000200042. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452008000200042. Acesso em: 21 maio 2019.
ARAÚJO, L. V. C.; LEITE, J. A. N.; ARRIEL, E. F.; BAKKE, O. A. Aspectos fenológicos de uma população de jurema preta (Mimosa hostilis Benth.) sem acúleos. In: CONGRESSO E EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL SOBRE FLORESTA, 6., 2000, Porto Seguro. Anais [...]. Rio de Janeiro: Instituto Ambiental Biosfera, 2000. p. 17-18.
ARAÚJO, L. V. C.; LEITE, J. A. N.; PAES, J. B. Estimativa da produção de biomassa de um povoamento de jurema-preta (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret. com cinco anos de idade. Biomassa & Energia, v. 1, n. 4, p. 347-352, 2004.
AZEVEDO, M. R. Q. A.; GOUVEIA, J. P. G.; TROVÃO, D. M. M.; QUEIROGA, V. P. Influência das embalagens e condições de armazenamento no vigor de sementes de gergelim. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 7, n. 3, p. 519-524, 2003. DOI 10.1590/S1415-43662003000300019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-43662003000300019&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 14 maio 2019.
BAKKE, I. A. Potencial de acumulação de fitomassa e composição bromatológica da jurema preta (Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret.) na região semi-árida da Paraíba. 2005. Tese (Doutorado em Agronomia) – Universidade Federal da Paraíba, Areia, 2005. Disponível em:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/tede/8108/2/arquivototal.pdf. Acesso em: 13 fev. 2019.
BRADBEER, J. W. Seed dormancy and germination. London: Blackie Academic & Professional; New York: Chapman and Hall, 1988. 146 p.
BRAGA, R. Plantas do Nordeste: especialmente do Ceará. 3. ed. Fortaleza: ESAM, 1976. 450 p.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Brasília: MAPA/ACS, 2009. 395 p. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/insumos-agropecuarios/arquivos-publicacoes-insumos/2946_regras_analise__sementes.pdf. Acesso em: 4 jun. 2019.
CASTRO, A. S; CAVALCANTE, A. Flores da caatinga: Caatinga flowers. Campina Grande: Instituto Nacional do Semiárido, 2010. Disponível em: https://bibflora.medialab.ufg.br/wp-content/uploads/2017/05/Flores-da-caatinga.pdf. Acesso em: 5 mar. 2019.
DRUMOND, M. A.; KILL, L. H. P.; LIMA, P. C. F.; OLIVEIRA, M. C.; OLIVEIRA, V. R.; ALBUQUERQUE, S. G.; NASCIMENTO, C. E. S.; CAVALCANTE, J. Estratégias para o uso sustentável da biodiversidade da caatinga. In: Workshop de avaliação e identificação de ações prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade do Bioma Caatinga. Petrolina: Embrapa/Cpatsa; UFPE; Conservation International do Brasil, 2000.
LIMA, J. L. S. Plantas forrageiras das caatingas: uso e potencialidades. Petrolina: EMBRAPA-CPATSA/PNE/RBG-KEW, 1996. 28 p. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/18403/1/FORRAGEIRAS-P1.pdf. Acesso em: 22 nov. 2018.
MAGUIRE, J. D. Speed of germination: aid in selection and evaluation for seeding emergence and vigor. Crop Science, v. 2, n. 2, p. 176-177, 1962. DOI
2135/cropsci1962.0011183X000200020033x. Disponível em: https://acsess.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.2135/cropsci1962.0011183X000200020033x. Acesso em: 23 out. 2018.
MAIA, G. N. Catingueira. In: MAIA, G. N. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. São Paulo: Leitura e Arte, 2004. p. 159-169.
NAKAGAWA, J. Testes de vigor baseados no desempenho de plântulas. In: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. (ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. cap. 2, p. 1-24.
NUNES, Y. R. F.; FAGUNDES, M.; ALMEIDA, H. S.; VELOSO, M. D. M. Aspectos ecológicos da aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão - Anacardiaceae): fenologia e germinação de sementes. Revista Árvore, v. 32, n. 2, p. 233-243, 2008. DOI 10.1590/S0100-67622008000200006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-67622008000200006&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 28 jun. 2019.
PINTO, M. S. C; CAVALCANTE, M. A. B; ANDRADE, M. V. M. Potencial forrageiro da caatinga, fenologia, métodos de avaliação da área foliar e o efeito do déficit hídrico sobre o crescimento de plantas. Revista Electrónica de Veterinaria – REDVET, v. 7, n. 4, 2006. Disponível em: http://agris.fao.org/agris-search/search.do?recordID=DJ2012034075. Acesso em: 20 ago. 2019.
RODAL, M. J. N.; MARTINS, F. R.; SAMPAIO, E. V. S. B. Levantamento quantitativo das plantas lenhosas em trechos de vegetação de caatinga em Pernambuco. Revista Caatinga, v. 21, n. 3, p. 192-205, 2008. Disponível em:
https://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/article/view/366/372. Acesso em: 5 jun. 2019.
SANTOS, C. F.; LIMA, G. P. P.; MORGADO, L. B. Tolerância e caracterização bioquímica em feijão-caupi submetido a estresse hídrico na pré-floração. Naturalia, v. 33, p. 34-44, 2010. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/141229/ISSN2177-0727-2010-33-34-44.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 17 abr. 2019.
TOLEDO, F. F.; MARCOS FILHO, J. Manual de sementes: tecnologia da produção. São Paulo: Agronômica Ceres, 1977. 224 p.
VALE, L. V.; ARAÚJO FILHO, J. A.; ARRUDA, F. A. V.; SERPA, M. B. M. Valor nutritivo da vagem de jurema preta. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 22., 1985, Balneário Camboriú. Anais [...] Viçosa: SBZ, 1985. p. 237. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/515086/1/RACValornutritivo.pdf. Acesso em: 6 fev. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Revista Principia possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
A Revista Principia adota a licença Creative Commons 4.0 do tipo atribuição (CC-BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os autores estão autorizados a enviar a versão do artigo publicado nesta revista em repositório institucionais, com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista Principia.
Demais informações sobre a Política de Direitos Autorais da Revista Principia encontram-se neste link.