Perfil socioeconômico e preferências de consumidores de tambaquis comercializados em feiras livres do Baixo Rio São Francisco, em Alagoas - Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n47p122-132Palavras-chave:
Colossoma macropomum, Cadeia produtiva de pescados, Compra de peixe, Oreochromis niloticus, Preferência de consumo de peixeResumo
Foram entrevistados 104 consumidores na feira livre de Penedo (PEN) e 105 na de Porto Real do Colégio (PRC), em Alagoas. Em Penedo, 31 consumidores citaram o tambaqui como a espécie preferida para o consumo; já em Porto Real do Colégio, 28 consumidores o citaram. Ao citarem o tambaqui como a espécie preferida, os consumidores foram entrevistados com o objetivo de detectar a caracterização socioeconômica e as preferências de aquisição e consumo de peixes. A maioria dos entrevistados era homem, sendo as médias de idade 45,76 (PEN) e 39,85 (PRC) anos. A baixa escolaridade e renda familiar eram características comuns. Em PEN, as carnes preferidas e mais consumidas eram as de peixe e frango (33,33% e 33,33%), enquanto, em PRC, a carne bovina era a preferida (40,74%) e a mais consumida (37,04%). Entre os consumidores que declararam que o tambaqui era sua espécie predileta, o consumo de peixes era alto; 66,67% em PEN e 61,53% em PRC declararam que consumiam peixes mais de uma vez por semana. A maioria preferia comprar tambaquis vivos ou inteiros frescos. Os valores de R$ 6,08 (PEN) e R$ 5,48 (PRC) pelo quilograma do tambaqui foram considerados justos pelos entrevistados, que desistiam da compra se o valor ultrapassasse R$ 10. A maioria dos entrevistados considerou boa ou ótima a qualidade do tambaqui comercializado nos municípios.
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