Nietzsche e a noção de vontade: uma iconoclastia do livre-arbítrio
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n46p168-181Palavras-chave:
Nietzsche, Causalidade, Vontade, Livre-arbítrio, InocênciaResumo
O presente trabalho inclina-se ao estudo da noção de vontade na filosofia de Nietzsche. Parte, para tanto, da leitura de aforismos dispostos em obras do filósofo alemão que pertencem às duas últimas fases de sua produção: o estágio intermediário e o tardio. Outrossim, a partir da conquista da noção especulativa de vontade, tenta-se estabelecer algum paralelo com resultados obtidos por pesquisas no campo da psicologia experimental. A análise da noção nietzschiana de vontade como ideia que contraria o livre-arbítrio e seu atributo de elemento constitutivo da moral indicará, espera-se, as razões da crítica de Nietzsche a essa vontade livre. Por fim, após a refutação do livre-arbítrio operada pela vontade como necessidade, passa-se ao enfrentamento da ideia de inocência do vir-a-ser como pressuposto para o projeto de transvaloração de todos os valores.
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Referências
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