Análise da dinâmica inovativa industrial do setor metal-mecânico em Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n41p201-214Palavras-chave:
Inovação, Setor de máquinas e equipamentos, Economia industrialResumo
Este artigo tem como objetivo compreender como as empresas pertencentes ao setor de máquinas e equipamentos atuam ao inovarem no cenário econômico de Santa Catarina – SC. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e descritiva, em que se utilizou a estratégia de pesquisa documental. A coleta de dados primários foi realizada por meio dos bancos de dados econômicos, com o objetivo de obter informações sobre a composição da estrutura social e produtiva do arranjo tecnológico no período de 2006 a 2015. Percebeu-se que as mudanças tecnológicas e institucionais ocorridas na indústria de máquinas e equipamentos têm contribuído com a conformação de estruturas inovativas particulares. Como as mudanças ocorrem de forma simultânea e não rotineira, as deliberações repercutem pela cadeia produtiva, fazendo com que a dinâmica do sistema se modifique ao longo dos anos.
Downloads
Referências
ALBAGLI, Sarita; BRITO, Jorge. Glossário de arranjos e sistemas produtivos e inovativos locais. Redes de pesquisa em sistemas produtivos e inovativos locais. Rio de Janeiro, 2003.
AREND, M. 50 anos de industrialização do Brasil (1955-2005): uma análise evolucionaria. (Tese de doutorado). PPGE/UFRGS, Porto Alegre, 2009.
AREND, Marcelo; CARIO, Silvio Antonio Ferraz; ENDERLE, Rogério. Instituições, inovações e desenvolvimento econômico. Pesquisa & Debate, v. 23, n. 1 (41), 2012.
DO BRASIL, Banco. Anuário Estatístico do Crédito Rural 2011. 2012.
BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Editora Vozes Limitada, 2017.
BORGES, W. J. A trajetória tecnológica das máquinas e equipamentos agrícolas no Brasil: uma análise a partir da integração teórico-analítica das abordagens evolucionária e institucionalista. (Tese de doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2016.
COSTA SOUZA, JONILTO, BRUNO-FARIA, MARIA DE FÁTIMA, Processo de inovação no contexto organizacional: uma análise de facilitadores e dificultadores. BBR - Brazilian Business Review [en linea] 2013, 10 (Julio-Septiembre) : [Fecha de consulta: 24 de mayo de 2018] Disponible en:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=123028447005 ISSN 1808-2386
DIEESE. Desindustrialização. Disponível em http://fsindical.org.br/midias/arquivo/7d083658e99619a22d36450a52dde632PI.pdf. Acesso em: 16 de outubro.
DOSI, Giovanni et al. Technical change and economic theory. Laboratory of Economics and Management (LEM), Sant'Anna School of Advanced Studies, Pisa, Italy, 1988.
DOSI, Giovanni. Mudança técnica e transformação industrial: a teoria e uma aplicação à indústria dos semicondutores. Editora Unicamp, 2006.
FELDMAN, MARTHA S., PENTLAND, BRIAN T., D’ADDERIO, LUCIANA, LAZARIC, NATHALIE Beyond Routines as Things: Introduction to the Special Issue on Routine Dynamics. Organization Science 27(3):505-513, 2016.
FIESC – Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. Vários anos, dados coletados em 2017.
FREEMAN, C. Inovação e a Estratégia da Firma (tradução do cap. 8 de The Economics of Industrial Innovation, Londres: Frances Pinter). 1982.
FREEMAN, Christopher; PEREZ, Carlota. Structural crises of adjustment: business cycles. Technical change and economic theory. Londres: Pinter, 1988.
GONÇALVES, E. L. Z. et al. Inovação no processo no segmento metal mecânico com uso de tecnologia a CNC (pesquisa do perfil profissional). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, 2006, Rio Grande do Sul. Anais do XXXIV. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2006. p. 13.6-13.21.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Vários anos, dados coletados em 2017.
IBGE/PINTEC – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Industrial Anual. Vários anos, dados coletados em 2017.
IBGE/RAIS – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Relação Anual de Informações Sociais. Vários anos, dados coletados em 2017.
LASTRES, Helena MM et al. Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, v. 163, 1999.
LUNDVALL, Bengt-Åke. Introduction to ‘Technological infrastructure and international competitiveness’ by Christopher Freeman. Industrial and Corporate Change, v. 13, n. 3, p. 531-539, 2004.
MALERBA, Franco. Learning by firms and incremental technical change. The economic journal, v. 102, n. 413, p. 845-859, 1992.
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 3. ed. Porto. Alegre: Bookman, 2001.
MARIOTTO, Fábio L. O conceito de competitividade da empresa: uma análise crítica. Revista de administração de Empresas, v. 31, n. 2, p. 37-52, 1991.
NELSON, R; WINTER, S. Uma teoria evolucionaria da mudança econômica. Unicamp, 2005.
MASIERO, Gilmar; COELHO, Diego Bonaldo. A política industrial chinesa como determinante de sua estratégia going global. Brazilian Journal of Political Economy/Revista de Economia Política, v. 34, n. 1, 2014.
NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa. Elsevier Brasil, 2004.
ORSENIGO, Luigi. Technological regimes, patterns of innovative activities and industrial dynamics. Cahiers d’economie et sociologie rurales, v. 37, p. 23-67, 1995.
PAVITT, Keith. Sectoral patterns of technical change: towards a taxonomy and a theory. Research policy, v. 13, n. 6, p. 343-373, 1984.
PESSALI, Huáscar; FERNÁNDEZ, Ramón. Inovação e teorias da firma. Economia da inovação tecnológica. Campinas: Hucitec, 2006.
ROSENBERG, N. Por dentro da caixa preta: tecnologia e economia. Campinas: Unicamp, 2006.
RUIZ, R. M.; NEGRI, J. A.; LEMOS, M. B.; NEGRI, F. Liderança tecnológica e liderança de mercado: convergências esperadas ou diferenciais estruturais? Seminário Interno, p. 1-23, 2010.
SILVA, A. O. Dinâmica competitiva e tecnológica da indústria de máquinas-ferramenta no Brasil. (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
SONOBE, Tetsushi; KAWAKAMI, Momoko; OTSUKA, Keijiro. Changing roles of innovation and imitation in industrial development: The case of the machine tool industry in Taiwan. Economic Development and Cultural Change, v. 52, n. 1, p. 103-128, 2003.
SOUZA, M. et al. Dimensão da Inovação em Arranjos Produtivos Locais. In: Encontro da ANPAD, 2008, Rio de Janeiro. Anais do XXXII. Rio de Janeiro: ANPAD, 2011. p. 1-16.
TIGRE, P. B. Gestão da Inovação: a economia da inovação no Brasil. 2006.
TROTT, P. Gestão da inovação e desenvolvimento de novos produtos. 4. ed., Porto Alerge: Bookman, 621p. 2012.
VARGAS, Marco Antonio. Subcontratação e inovação tecnológica na indústria brasileira de máquinas e implementos agrícolas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Curso de Pós-Graduação em Economia, 1994.
VIAN, Carlos Eduardo de Freitas et al. Origens, evolução e tendências da indústria de máquinas agrícolas. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 51, n. 4, p. 719-744, 2013.
WANG, C. L., AHMED, P. K. Dynamic capabilities: a review and research agenda. International Journal of Management Reviews, 9(1), 31-51, 2007.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s), nem esteja publicado em anais de congressos e/ou portais institucionais;
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). Opiniões e perspectivas expressas no texto, assim como a precisão e a procedência das citações, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), e contribuem para a promoção dos:
- Princípios FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, and Reusable – localizável, acessível, interoperável e reutilizável);
- Princípios DEIA (diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade).
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação.
Responsabilidades dos autores e transferência de direitos autorais
Os autores devem declarar a originalidade do estudo, bem como o fato de que este não foi publicado anteriormente ou está sendo considerado para publicação em outro meio, como periódicos, anais de eventos ou livros. Ao autorizarem a publicação do artigo na Revista Principia, os autores devem também responsabilizar-se pelo conteúdo do manuscrito, cujos direitos autorais, em caso de aprovação, passarão a ser propriedade exclusiva da revista. A Declaração de Responsabilidades dos Autores e Transferência de Direitos Autorais deverá ser assinada por todos os autores e anexada ao sistema como documento suplementar durante o processo de submissão. Clique no link abaixo para fazer o download do modelo.
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Revista Principia possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
A Revista Principia adota a licença Creative Commons 4.0 do tipo atribuição (CC-BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os autores estão autorizados a enviar a versão do artigo publicado nesta revista em repositório institucionais, com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista Principia.