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Crítica à submissão do feminino em Mulheres de Atenas, de Chico Buarque
Resumo
O escopo primeiro do presente artigo versa em discutir como se dá a crítica buarqueana à submissão do sujeito feminino ao masculino na sociedade brasileira, por meio da alegoria impressa na música Mulheres de Atenas, disponível no álbum Meus Caros Amigos (HOLANDA, 1976). Presente num meio hostil, impossibilitado de divulgar plenamente as suas convicções sócio-político-ideológicas, devido às sucessivas censuras realizadas pelos militares que se assenhoravam no poder do país, Chico Buarque torna-se um dos principais intelectuais nacionais a denunciar os excessos praticados nessa sociedade desigual que é a brasileira; tudo isso por meio de uma forma particular e repleta de metáforas capazes de expressar o real estado da sociedade da época. Assim, por meio da anunciada música, Buarque evidencia, além de todo esse contexto de repressão, como a mulher brasileira, em pleno fim do século XX, permanece ancorada ao homem, à figura masculina, motivada pelas estigmatizações e pressões de uma sociedade conservadora. Para tanto, com o intuito de melhor desenvolver a argumentação ora anunciada, utilizaremos como aparato teórico a base feminista, mecanismo no qual contempla as discussões de gênero – referente à opressão, ao silenciamento e à subalternidade –, estudos estes que buscam uma melhor inserção da mulher e de outros grupos compreendidos por minoritários, mas que permanecem até hoje sendo postos à margem do diálogo social.
Palavras-chave
Ditadura; Mulheres de Atenas; Feminino; Submissão
Texto completo:
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