Processamento do tomate (lycopersicumexculentum) seco com substituição do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio: estudo da avaliação da desidratação osmótica seguida de secagem

Autores

  • George Wagner Nóbrega da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Bruno Alexandre de Araújo Sousa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Edilene Santos dos Vieira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Maiane Barbosa Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Karoline Oliveira Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Maria do Socorro Sousa Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n40p35-45

Palavras-chave:

Perda de Água, Secagem, Redução de Sódio, Saúde

Resumo

Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da Desidratação Osmótica (DO), com substituição do cloreto de sódio (NaCl) pelo cloreto de potássio (KCl), seguida de secagem, no processamento do tomate seco. Foram coletados tomates da variedade italiana. Após a seleção, homogeneização e sanitização, foram retiradas amostras do tomate in natura para as análises físico-químicas. Em seguida, 13 (treze) soluções adicionadas de Sacarose, NaCl e KCl, em suas diferentes combinações, foram utilizadas na DO. Após isso, amostras dos 13 tratamentos foram colhidas para determinações físico-químicas e variáveis de Perdas de Peso (PP) e Perda de Água (PA). Posteriormente, todos os tratamentos foram submetidos à secagem em estufa com circulação forçada de ar a 60°C por 17 horas. Finalizada a secagem, os tratamentos que apresentaram umidade final de até 25% foram selecionados para análises dos parâmetros físico-químicos. Todas as análises seguiram as normas técnicas estabelecidas pelo Instituto Adolfo Lutz. Os resultados do fruto in natura apresentaram valores de 95,68% de umidade; 0,28 ATT expressa em ácido cítrico; pH de 3,84 e 4,75°Brix. Após a DO dos 13 tratamentos, os tomates apresentaram variações de 90,76 a 95,19% de umidade; 0,24 a 0,36 ATT expressa em ácido cítrico; pH de 3,46 a 4,28 e 4 a 7,1 °Brix. Quanto às massas iniciais e finais da DO, constata-se que os percentuais de perda de água e peso apresentam valores significativos nos tratamentos T6, T8 e T12. A substituição parcial ou total do NaCl por KCl, nas quantidades de 5 e 10% estudadas no processo osmótico, demonstram eficiência quanto à redução do tempo de secagem para se obter a umidade desejada, quando comparados aos tratamentos em que não há introdução do KCl. A utilização do KCl, como substituto parcial ou total do NaCl, na desidratação osmótica do tomate, se mostra, portanto, eficiente na secagem.

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Publicado

2018-05-25

Edição

Seção

Ciências de Alimentos

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