ÍNDICE DE VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE Moringa oleífera Lam, EM DIFERENTES PORCENTAGENS DE SUBSTRATOS ORGÂNICOS

Authors

  • Wanderson Dias Sarmento Instituto Federal de Educação, Ciências e tecnologia da Paraíba - Campus Sousa
  • Maria Rita de Sousa Araújo
  • Manuel Caíque Ehrich Rodrigues
  • Osannah Galdino Almeida
  • Joserlan Nonato Moreira

DOI:

https://doi.org/10.35512/ras.v3i3.3613

Abstract

A Moringa (Moringa oleífera Lam) é uma angiosperma de origem indiana, que pertence à família Moringaceae, conhecida vulgarmente como lírio branco. Embora exótica, pode ser encontrada em diferentes regiões do nordeste brasileiro, tolerando o estresse hídrico. Essa espécie apresenta um crescimento variável entre 08 e 12 metros de altura, sendo considerada por botânicos, um milagre da natureza, pois possui uma variedade imensa de aplicações. A M. oleífera vem sendo indicada como alternativa para o semiárido nordestino. Esta pode ser utilizada na agriculta familiar como fonte de suplemento alimentar, pelo seu alto valor nutritivo, na purificação de água, uso medicinal, na extração de óleo de suas sementes e na produção de forragem para a alimentação de animais. A espécie torna-se ainda mais atrativa por apresentar cultivo fácil, baixo custo de produção, alto rendimento e uma boa adaptação ao clima do nordeste. Objetivou-se com esse estudo avaliar o índice de velocidade de emergência das sementes de M. oleífera Lam, em diferentes proporções de substratos orgânicos. O experimento foi realizado no viveiro de mudas do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia da Paraíba (IFPB) – Campus Sousa, Unidade São Gonçalo, durante o período dia 20 a 30 de agosto, de 2019. Foram semeadas 210 sementes em sacos plásticos de polietileno, observados diariamente com o intuito de catalogar e quantificar as plântulas que emergiam por dia. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com 07 tratamentos compostos por 10 repetições, onde os tratamentos constituíram as seguintes proporções: T1 (testemunha: 100% solo); T2 (85% de solo + 15% de esterco bovino); T3 (70% de solo + 30% de esterco bovino); T4 (55% de solo + 45% de esterco bovino); T5 (85% de solo + 15% de esterco ovino); T6 (70% de solo + 30% de esterco ovino) e T7 (55% de solo + 45% de esterco ovino). As regas foram conduzidas de acordo com o poder de embebição dos substratos e de forma manual. Observou-se que o tratamento T4, se sobressaiu dos demais, com o melhor índice de velocidade de emergência (IVE), com média de 5,95 correspondentes a 77% das sementes emergidas até o final do período de avaliação. Esse fato se explica, pelo esterco bovino apresentar uma maior capacidade de retenção de água e porosidade possibilitando o aumento de oxigênio necessário para germinação e respiração radicular, favorecendo o desenvolvimento da plântula. O tratamento T2 influenciou a menor porcentagem de emergência, com 40% das sementes germinadas, devido a maior proporção de partículas pequenas presentes no substrato, diminuindo a porcentagem de germinação, proporcionando uma leve compactação do mesmo, dificultando a absorção de água e prejudicando a aeração das raízes. Após o período de 10 dias de avaliações, o melhor tratamento para a emergência de M. oleífera foi o T4, com 77% das sementes emergidas e o que apresentou a menor porcentagem foi o T2, com 40% de emergência.

Author Biography

Wanderson Dias Sarmento, Instituto Federal de Educação, Ciências e tecnologia da Paraíba - Campus Sousa

Graduando do Curso de Tecnologia em Agroecologia e membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Cultura, Educação e Diversidades

Published

2020-01-16

Issue

Section

RESUMO SIMPLES -III CETIS - 2020 - Agropecuária

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