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Avaliação do teor de água, propriedades físico-químicas e estabilidade oxidativa de biodieseis e suas blendas
Resumo
O presente trabalho buscou sintetizar e monitorar os biodieseis provenientes da transesterificação homogênea alcalina do óleo de soja e mamona via rota etílica/metílica, por catálise básica, bem como avaliar a estabilidade de indução oxidativa pela norma EN14112. Também foi observado o comportamento dos referidos biodieseis, inseridos em blendas nas proporções variando de 10, 20 e 30% v/v de biodiesel de mamona ao biodiesel de soja, denominados de BES, BEM e suas BSMX e BMS, BMM e suas BSMX (em recipientes de vidro fechados com luz), respectivamente. Conforme ensaios físico-químicos, todas as especificações para ambos biodieseis e blendas satisfizeram as exigências dos limites permitidos pelo Regulamento Técnico nº 7 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com exceção do tempo de indução oxidativa (2,26 e 3,35 h) e da viscosidade cinemática (14,89 e 13,98 mm2/s), que apresentaram valores fora dos limites estabelecidos pela norma vigente. As blendas apresentaram maior estabilidade oxidativa em relação aos biodieseis etílico/metílico de soja. O estudo das propriedades fluidodinâmicas demonstrou que os resultados de ponto de névoa, fluidez e ponto de entupimento de filtro a frio apresentaram comportamentos semelhantes para os biodieseis etílicos/metílicos e blendas e, portanto, nestas concentrações, o biodiesel metílico de mamona atua como um aditivo natural ao biodiesel metílico de soja. Através do método EN 14112, verificou-se que a blenda em 30% é mais resistente ao processo de oxidação
Palavras-chave
Blendas de biodiesel; Composição química; Propriedades físico-químicas; Estabilidade oxidativa
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