Avaliação microbiológica de queijo de coalho comercializado na feira livre de Sousa - Paraíba

Autores

  • Diego Ernani Leite Bezerra Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) http://orcid.org/0000-0002-0896-9516
  • Carlos Roberto Marinho da Silva Filho Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Damião Júnior Gomes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Ednaldo Barbosa Pereira Junior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) http://orcid.org/0000-0003-0098-3206

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n37p85-91

Palavras-chave:

Derivado do leite, Segurança alimentar, Microbiologia de alimentos

Resumo

O queijo de coalho vem há muitos anos ocupando lugar de destaque na mesa dos consumidores brasileiros, principalmente na região Nordeste, devido ao seu alto valor nutritivo e sabor agradável, sendo utilizado em inúmeros pratos da gastronomia nordestina. Objetivou-se neste trabalho avaliar a qualidade microbiológica do queijo comercializado em uma feira livre do município de Sousa-PB. Foram coletadas vinte amostras do queijo de coalho, recolhidas semanalmente, durante o mês de outubro de 2015, em cinco pontos de vendas de uma feira livre neste município. As amostras foram analisadas no Laboratório de Análises Microbiológicas de Alimentos do setor de Agroindústria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus de Sousa, tendo como referência a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 12 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. De acordo com os resultados, os valores obtidos para coliformes totais foram considerados elevados para quase todas as amostras analisadas. Em relação aos coliformes termotolerantes, sete das vinte amostras (35%) apresentaram contagem acima do limite permitido pela legislação brasileira. Quanto aos patogênicos, 65% das amostras apresentaram contagem de Staphylococcus coagulase positivo e em 40% foi confirmado o crescimento de Salmonella sp. Por meio dos resultados, pode-se concluir que estes produtos estão sendo fabricados sem a adoção das Boas Práticas de Fabricação, uma condição que compromete a qualidade do produto e que põe em risco a saúde do consumidor.

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Publicado

2017-12-21

Edição

Seção

Ciências de Alimentos

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