Avaliação da implantação do centro de comercialização no município de Iporá, Goiás, a partir do uso da ferramenta benchmarking

Maria Gláucia Dourado Furquim

ORCID iD Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano), Iporá, Goiás, Brasil

Liliana Santos Silva de Queirós

ORCID iD Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano), Iporá, Goiás, Brasil

José Carlos de Sousa Júnior

ORCID iD Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano), Iporá, Goiás, Brasil

Daniela Cabral de Oliveira

ORCID iD Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Alto Araguaia, Mato Grosso, Brasil

Resumo

As feiras livres se apresentam como um espaço para a prática comercial varejista, do produtor familiar, de produtos in natura e processados, sendo um dos principais ambientes de preservação da cultura local e de interação entre o rural e o urbano, especialmente importante para a economia de cidades interioranas. O presente estudo objetivou identificar as melhores práticas utilizadas nos ambientes organizacionais da feira livre do município de Iporá (GO) e do centro de comercialização em Barra do Garças (MT), por meio da ferramenta de gestão denominada benchmarking, sendo utilizadas, como procedimento metodológico, entrevistas com os representantes das feiras de Iporá e Barra do Garças, bem como aplicação de questionário a 30 feirantes de ambas as localidades. Constatou-se a existência de desafios para a implantação do centro de comercialização em Iporá a partir da percepção dos feirantes sobre a relevância da adequada estrutura física e do efetivo suporte da vigilância sanitária para o rearranjo do ambiente. Quanto a Barra do Garças, o centro de comercialização modificou o espaço físico e padronizou os processos, reduzindo o número de frequentadores e vendas dos produtos. Conclui-se que, em ambos os locais de comercialização, quaisquer alterações no “espaço feira” devem resguardar as particularidades da modalidade tradicional de produção e venda.

Palavras-chave


análise comparativa; canal de comercialização; espaço feira; melhores práticas


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DOI: http://dx.doi.org/10.18265/1517-0306a2022id7229

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