- Submissão
- Submissão online
- Diretrizes para Autores
- Declaração de Direito Autoral
- Política de Privacidade
- Sobre este sistema de publicação
- Sobre
- Foco e Escopo
- Equipe Editorial
- História da Revista Principia
- Normas de homogeneidade
- Comitê de ética
- Política de ética para autores, Conselho Editorial e avaliadores
- Política de retirada de artigos
- Perguntas e respostas frequentes
- Equipe de apoio da Revista Principia
- Conflito de interesses
- Plano de Desenvolvimento Editorial da Revista Principia
- Princípios DEIA (Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade)
- Normas para números especiais na Revista Principia
- Princípios FAIR
- Curso de Escrita Científica - ACS - Prof. Osvaldo
- Sites e manuais sobre boas práticas científicas
Avaliação da implantação do centro de comercialização no município de Iporá, Goiás, a partir do uso da ferramenta benchmarking
Resumo
As feiras livres se apresentam como um espaço para a prática comercial varejista, do produtor familiar, de produtos in natura e processados, sendo um dos principais ambientes de preservação da cultura local e de interação entre o rural e o urbano, especialmente importante para a economia de cidades interioranas. O presente estudo objetivou identificar as melhores práticas utilizadas nos ambientes organizacionais da feira livre do município de Iporá (GO) e do centro de comercialização em Barra do Garças (MT), por meio da ferramenta de gestão denominada benchmarking, sendo utilizadas, como procedimento metodológico, entrevistas com os representantes das feiras de Iporá e Barra do Garças, bem como aplicação de questionário a 30 feirantes de ambas as localidades. Constatou-se a existência de desafios para a implantação do centro de comercialização em Iporá a partir da percepção dos feirantes sobre a relevância da adequada estrutura física e do efetivo suporte da vigilância sanitária para o rearranjo do ambiente. Quanto a Barra do Garças, o centro de comercialização modificou o espaço físico e padronizou os processos, reduzindo o número de frequentadores e vendas dos produtos. Conclui-se que, em ambos os locais de comercialização, quaisquer alterações no “espaço feira” devem resguardar as particularidades da modalidade tradicional de produção e venda.
Palavras-chave
análise comparativa; canal de comercialização; espaço feira; melhores práticas
Texto completo:
Referências
AZEVEDO, E. Alimentação, sociedade e cultura: temas contemporâneos. Sociologias, v. 19, n. 44, p. 276-307, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/15174522-019004412.
AZEVEDO, E. O ativismo alimentar na perspectiva do Locavorismo. Revista Ambiente & Sociedade, v. 18, n. 3, p. 81-98, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-4422ASOC740V1832015.
BARRA DO GARÇAS. Lei Complementar nº 127, de 28 de abril de 2010. Dispõe sobre o Código de Postura de Barra do Garças e dá outras providências. Barra do Garças: Prefeitura Municipal de Barra do Garças, 2010. Disponível em: https://www.barradogarcas.mt.leg.br/leis/leis-complementares/leis-complementares-2010/lei-complementar-no-127-de-28-de-abril-de-2.010/view. Acesso em: 5 jun. 2020.
BITTENCOURT, B. D.; CALIARI, M. Feiras livres de Goiânia – Goiás – Brasil: estudo sobre a participação de feirantes agricultores familiares. Revista Humanidades e Inovação, v. 8, n. 57, p. 229-243, 2021. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/4708. Acesso em: 23 out. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016.
Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 153, n. 98, p. 44-46, 24 maio 2016. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/22917581. Acesso em: 18 nov. 2022.
CAMP, R. C. Benchmarking: identificando, analisando e adaptando as melhores práticas que levam à maximização da performance empresarial: o caminho da qualidade total. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1998. 107 p.
CAPISTRANO, D. L.; GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Feiras livres do município de São Paulo sob o ponto de vista legislativo e sanitário. Revista Higiene Alimentar, v. 18, n. 116-117, p. 37-42, 2004. Disponível em: https://higienealimentar.com.br/116-2/. Acesso em: 18 nov. 2022.
COUTINHO, E. P.; NEVES, H. C. N.; NEVES, H. C. N.; SILVA, E. M. G. Feiras Livres
do Brejo Paraibano: Crise e Perspectiva. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 44., 2006, Fortaleza. Anais [...]. Fortaleza: SOBER/BNB, 2006. Disponível em: http://www.sober.org.br/palestra/5/663.pdf. Acesso em: 20 nov. 2022.
DIAS, K. M.; SILVA, M. M.; WANDER, A. E.; SALVIANO, P. A. P.; CARVALHO, E. R. Uma perspectiva de desenvolvimento rural baseada nas características socioeconômicas dos produtores rurais de Iporá e região, Estado de Goiás/GO. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 10, n. 4, p. 49-57, 2015. DOI: https://dx.doi.org/10.18378/rvads.v10i4.3543.
GARIBA JUNIOR, M. Um modelo de avaliação de cursos superiores de tecnologia baseado na ferramenta benchmarking. 2005. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102070. Acesso em: 19 jul. 2020.
GERHARD, F.; PEÑALOZA, V. Resilience in trade fairs: a study in Brazilian context. Interações, v. 19, n. 4, p. 855-869, 2018. DOI: https://doi.org/10.20435/inter.v19i4.1699.
GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. 122 p.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 220 p.
GODOY, W. I.; ANJOS, F. S. A importância das feiras livres ecológicas: um espaço de trocas e saberes da economia local. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 2, n. 1, p. 364-368, 2007. Disponível em: http://aba-agroecologia.org.br/revistas/index.php/cad/article/view/1943. Acesso em: 29 nov. 2020.
HEKIS, H. R.; SOUZA, R. P.; MEDEIROS, D. D. O.; SILVA, I. B. F.; BORGES, T. M. D. Ferramentas de benchmarking como diferencial competitivo em empresas de fastfood na cidade de Natal-RN. HOLOS, v. 3, p. 51-66, 2013. DOI: https://doi.org/10.15628/holos.2013.1059.
IPORÁ. Lei nº 1.637, de 20 de maio de 2016. Dispõe sobre o Serviço de Inspeção Sanitária Municipal - (S.I.M.), e dá outras providências. Iporá: Prefeitura Municipal de Iporá, 2016. Disponível em: https://acessoainformacao.ipora.go.leg.br/cidadao/legislacao/leis. Acesso em: 20 nov. 2020.
MADEIRA, P. J. Benchmarking: a arte de copiar. Jornal do Técnico de Contas e da Empresa (JTCE), v. 32, n. 411, p. 364-367, 1999. Disponível em: https://repositorio.ipcb.pt/bitstream/10400.11/964/1/Benchmarking.pdf. Acesso em: 20 jun. 2020.
MALUF, R. S. Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil: agregação de valor, cadeias integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE, v. 25, n. 1, p. 299-322, 2004. Disponível em: https://revistas.dee.spgg.rs.gov.br/index.php/ensaios/article/view/2061. Acesso em: 10 set. 2020.
MATO GROSSO. Lei nº 9.913, de 15 de maio de 2013. Autoriza o Poder Executivo a criar a Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso S.A. - CEASA/MT. Cuiabá: Governo do Estado de Mato Grosso, 2013. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=254402.
MENEZES, M. F.; PEDROSA, F. J. A. Muda-se de lugar, mantém-se os hábitos: estudo sobre a feira livre do bairro de São José – Recife/PE. Revista Equador, v. 10, n. 1, p. 287-302, 2021. DOI: https://doi.org/10.26694/equador.v10i01.12755.
MINNAERT, A. C. S. T.; FREITAS, M. C. S. Práticas de higiene em uma feira livre da cidade de Salvador (BA). Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, supl. 1, p. 1607-1614, 2010. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232010000700072.
PEÑALOZA, V.; CORIA, M. D.; SOUZA, L. L. F.; SOUSA, F. G. P. Consumo en mercados alternativos para baja renta: un estudio de la feria de Parangaba – Brasil. Polis, v. 14, n. 41, p. 481-497, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.4067/S0718-65682015000200028.
PEREIRA, L. R.; ESPÍRITO SANTO, M. L. P.; DAMIAN, C.; BEIRÃO, L. H. Análise de perigos e pontos críticos de controle na produção de refeições industriais. Higiene Alimentar, v. 32, n. 276-277, p. 58-65, 2018. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-883101. Acesso em: 18 nov. 2022.
PORTILHO, F.; CASTAÑEDA, M.; CASTRO, I. R. R. A alimentação no contexto contemporâneo: consumo, ação política e sustentabilidade. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 99-106, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232011000100014.
RIBEIRO, M. I. B.; FERNANDES, A. J.; CABO, P. S. A.; MATOS, A. M. V. Qualidade nutricional e tecnológica dos alimentos na ótica dos consumidores da cidade de Bragança, Portugal. Revista Mundi: Meio Ambiente e Agrárias, v. 2, n. 2, p. 1-16, 2017. DOI: https://dx.doi.org/10.21575/25254790rmmaa2017vol2n2293.
SABOURIN, E. Comercialização dos produtos agrícolas e reciprocidade no Brasil. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 21, n. 1, p. 5-33, 2013. Disponível em: https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/357. Acesso em: 18 nov. 2022.
SANTOS, J. E. Feiras livres: (re)apropriação do território na/da cidade, neste período técnico-científico-informacional. Geografia Ensino & Pesquisa, v. 17, n. 2, p. 39-56, 2013. DOI: https://doi.org/10.5902/2236499410771.
SCHNEIDER, S.; FERRARI, D. L. Cadeias curtas, cooperação e produtos de qualidade na agricultura familiar – o processo de relocalização da produção agroalimentar em Santa Catarina. Organizações Rurais & Agroindustriais, v. 17, n. 1, p. 56-71, 2015. Disponível em: http://www.revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/view/949. Acesso em: 18 nov. 2022.
SCHNEIDER, S.; GAZOLLA, M. Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas. In: GAZOLLA, M.; SCHNEIDER, S. (org.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2017. p. 9-24.
SOUSA, A. S. Os empreendimentos solidários da microrregião de Iporá-Go. 2016. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Planejamento Territorial) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2016. Disponível em: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3606. Acesso em: 10 out. 2020.
SOUZA, B. S.; SANTOS, C. J. S.; SILVA, E. F.; SILVA, E. D. G. T.; SANTOS, K. T.; SILVA, M. P.; SANTOS, R. A. Feira livre de Rio Largo/AL, Brasil: origem, tradição e rupturas. Diversitas Journal, v. 5, n. 2, p. 1007-1028, 2020. DOI: https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i2-1168.
VERANO, T. C.; MEDINA, G. S. Comercialização por agricultores familiares em feiras municipais: quantificação, participação e localização no estado de Goiás. Interações, v. 20, n. 4, p. 1045-1056, 2019. DOI: https://dx.doi.org/10.20435/inter.v20i4.1984.
VESPUCCI, I. L.; NUNES, M. P. C.; CAMPOS, A. J.; SOARES JÚNIOR, M. S.; CALIARI, M. Diffusion of the use of biodegradable coating to family farmers in the State of Goiás, Brazil. Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e96491110733, 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10733.
VIEIRA, R. Dinâmicas da feira livre do município de Taperoá. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2004.
Visitas a este artigo: 1041
Total de downloads do artigo: 586