A caminhabilidade como medida da mobilidade urbana: análise do centro de Brejo Santo, Ceará

Erick Salviano Lima

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras Brasil

Caroline Muñoz Cevada Jeronymo

ORCID iD Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras Brasil

Resumo

Trata-se a caminhabilidade de uma medida para garantir a mobilidade urbana de forma sustentável, resultado do incentivo gerado pelo ambiente à mobilidade ativa, em especial, à caminhada. Neste trabalho, buscou-se discutir como a caminhabilidade pode ser uma solução sustentável para os problemas de mobilidade urbana de uma cidade e avaliar a caminhabilidade do centro de Brejo Santo, a partir da aplicação da ferramenta iCam 2.0 (ITDP, 2019). Com essa ferramenta, é possível mensurar características do espaço urbano que influenciam nos deslocamentos dos pedestres. Como resultados, constatou-se que a área estudada apresenta desempenho suficiente para a caminhabilidade, porém, para a categoria “segurança viária”, o trecho mostrou-se insuficiente, apontando a necessidade de melhorias nesse quesito, a fim de garantir a integridade física dos pedestres diante do tráfego de veículos motorizados. A ferramenta utilizada se mostrou adequada, os resultados obtidos representam bem a realidade do local e permitiram a identificação dos pontos críticos com urgência de melhorias.

Palavras-chave


caminhabilidade; mobilidade urbana; pedestres


Texto completo:

Referências


BRASIL. Lei nº 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Brasília, DF, 03 jan. 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm. Acesso em: 26 set. 2022.

BREJO SANTO. Decreto nº 007, de 17 de fevereiro de 2021. Prorroga as medidas de isolamento social e adota outras providencias para evitar disseminação da COVID19 no âmbito do Município de Brejo Santo-CE. Brejo Santo, p. 1-4, 17 fev. 2021a. Disponível em: https://www.brejosanto.ce.gov.br/decreto/decreto-n-o-007-2021/. Acesso em: 24 set. 2022.

BREJO SANTO. Decreto nº 012, de 01 de março de 2021. Prorroga as medidas de isolamento social e adota outras providencias para evitar disseminação da COVID19 no âmbito do Município de Brejo Santo-CE. Brejo Santo, p. 1-5, 17 fev. 2021b. Disponível em: https://www.brejosanto.ce.gov.br/decreto/decreto-n-o-012-2021/. Acesso em: 24 set. 2022.

BREJO SANTO. Decreto nº 013, de 05 de março de 2021. Prorroga as medidas de isolamento social e adota outras providencias para evitar disseminação da COVID19 no âmbito do Município de Brejo Santo-CE. Brejo Santo, p. 1-7, 5 mar. 2021c. Disponível em: https://www.brejosanto.ce.gov.br/decreto/decreto-n-o-013-2021/. Acesso em: 24 set. 2022.

BREJO SANTO. Decreto nº 014, de 12 de março de 2021. Acolhe o isolamento rígido estabelecido pelo Estado do Ceará no Município de Brejo Santo e adota outras providencias. Brejo Santo, p. 1-11, 12 mar. 2021d. Disponível em: https://www.brejosanto.ce.gov.br/decreto/decreto-n-o-014-2021/. Acesso em: 24 set. 2022.

BREJO SANTO. Decreto nº 016, de 22 de março de 2021. Prorroga o isolamento rígido estabelecido pelo Estado do Ceará no Município de Brejo Santo e adota outras providencias. Brejo Santo, p. 1-11, 22 mar. 2021e. Disponível em: https://www.brejosanto.ce.gov.br/decreto/decreto-n-o-016-2021/. Acesso em: 24 set. 2022.

BREJO SANTO. Decreto nº 018, de 29 de março de 2021. Prorroga o isolamento rígido estabelecido pelo Estado do Ceará no Município de Brejo Santo e adota outras providencias. Brejo Santo, p. 1-13, 29 mar. 2021f. Disponível em: https://www.brejosanto.ce.gov.br/decreto/decreto-n-o-018-2021/. Acesso em: 24 set. 2022.

CARDOSO, C. F.; FONSECA, T. P.; GONÇALVES, P. H. Caminhabilidade, paisagem e ambiência no centro histórico de Goiás-GO. Paisagem e Ambiente, n. 40, p. 35-57, dez. 2017. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i40p35-57.

COSTA, M. S. Um índice de mobilidade urbana sustentável. 2008. Tese (Doutorado em Planejamento e Operação de Sistemas de Transportes) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2008. DOI: https://dx.doi.org/10.11606/T.18.2008.tde-01112008-200521.

GHIDINI, R. A caminhabilidade: medida urbana sustentável. Revista dos Transportes Públicos – ANTP. São Paulo, ano 33, p. 21-33, 2011. Disponível em: http://files-server.antp.org.br/_5dotSystem/download/dcmDocument/2013/01/10/CF0ED9C9-0025-4F55-8F7C-EDCB933E19C4.pdf. Acesso em: 26 set. 2022.

ITDP – INSTITUTO DE POLÍTICAS DE TRANSPORTE E DESENVOLVIMENTO. Índice de Caminhabilidade – Ferramenta – Versão 2.0. Versão 2.2. 2019. Disponível em: http://itdpbrasil.org.br/wp-content/uploads/2019/05/Caminhabilidade_Volume-3_Ferramenta-ALTA.pdf. Acesso em: 2 fev. 2021.

MARQUES, R. Índice de Caminhabilidade Versão 2.0 – Ferramenta. 2018. Disponível em: https://itdpbrasil.org/icam2/. Acesso em: 5 fev. 2021.

PÁRAMO, P.; BURBANO, A. La caminabilidad en Bogotá: propósitos y condiciones socioespaciales que facilitan y limitan esta experiencia. Revista de Arquitectura (Bogotá), v. 21, n. 2, jul. 2019. DOI: https://doi.org/10.14718/revarq.2019.21.2.2642.

RUXA, M. S. C. Integração da bicicleta na mobilidade urbana: análise de casos de estudo e ensinamentos para Portugal. 2013. 95 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia do Ambiente) – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2013. Disponível em: https://run.unl.pt/handle/10362/10976. Acesso em: 26 set. 2022.

SOUTHWORTH, M. Designing the walkable city. Journal of Urban Planning and Development, v. 131, n. 4, p. 246-257, Dec. 2005. American Society of Civil Engineers (ASCE). DOI: https://doi.org/10.1061/(ASCE)0733-9488(2005)131:4(246).

SPECK, J. Cidade caminhável. Tradução: Anita Di Marco. São Paulo: Editora Perspectiva Sa, 2016. 278 p.

TURI, B. C.; CODOGNO, J. S.; FERNANDES, R. A.; MONTEIRO, H. L. Caminhada e gastos com saúde em adultos usuários do sistema público de saúde brasileiro: estudo transversal retrospectivo. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 11, p. 3561-3568, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320152011.00092015.

VIEGAS, F. A. R. Critérios para a implementação de redes de mobilidade suave em Portugal: um caso de estudo no município de Lagoa. 2008. 85 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa, 2008. Disponível em: https://scholar.tecnico.ulisboa.pt/records/30dcee80-fa5c-4723-aa2f-247b93fdd770. Acesso em: 26 set. 2022.


DOI: http://dx.doi.org/10.18265/1517-0306a2021id5861

O arquivo PDF selecionado deve ser carregado no navegador caso tenha instalado um plugin de leitura de arquivos PDF (por exemplo, uma versão atual do Adobe Acrobat Reader).

Como alternativa, pode-se baixar o arquivo PDF para o computador, de onde poderá abrí-lo com o leitor PDF de sua preferência. Para baixar o PDF, clique no link abaixo.

Caso deseje mais informações sobre como imprimir, salvar e trabalhar com PDFs, a Highwire Press oferece uma página de Perguntas Frequentes sobre PDFs bastante útil.

Visitas a este artigo: 1411

Total de downloads do artigo: 912