Desafios e reflexões na prática docente: perspectivas de professores frente à inclusão de alunos surdos
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-0306a2021id5744Palavras-chave:
Alunos surdos, Desafios educacionais, Inclusão, Prática docenteResumo
A inclusão tem como princípio o atendimento a todos, o respeito às diferenças, valorização de uma educação que contemple as subjetividades dos sujeitos surdos, mudanças de metodologias e políticas públicas para promover a participação e uma aprendizagem satisfatória. Portanto, essa pesquisa objetiva analisar quais os desafios encontrados pelos docentes para inclusão efetiva dos alunos surdos de duas escolas públicas do município de Pombal-Paraíba. O procedimento metodológico empregado foi uma pesquisa bibliográfica e de campo, na qual utilizou-se um questionário online, viabilizado pelo Google Docs. Os autores analisaram os dados gerados a partir das respostas dos participantes, inferindo-se que esses compreendem a importância da inclusão, porém vivenciam desafios no trabalho com alunos surdos e afirmam não estarem preparados, pois além da falta de capacitações, os docentes não sabem Libras, o que dificulta ainda mais a comunicação entre professor e aluno. Há também a necessidade de materiais específicos para o desenvolvimento das atividades e os docentes ainda estão bastante dependentes do intérprete para desenvolver o conteúdo juntos aos discentes. Assim, por meio da discussão realizada, conseguimos alcançar os objetivos almejados e, assim, esperamos que o trabalho sirva como norteamento para o desenvolvimento de novas pesquisas, possibilitando aos leitores entender e/ou ampliar os conhecimentos sobre a discussão aqui levantada.
Downloads
Referências
ANDRADE, E. B. F. A busca do reencantamento do professor. In: ANGOTTI, M. (org.). Educação Infantil: para que, para quem e por quê? 3. ed. Campinas, SP: Editora Alínea, 2010. p. 88-174
BRASIL. Lei Nº 10.436. Brasília, 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm Acesso em: jun. 2021.
BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
Brasília, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf. Acesso em: nov. 202
BRASIL. Plano Nacional de Educação. Brasília, 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm Acesso em: nov. 2020.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Princípios, política e práticas em Educação Especial. Espanha, 1994.
FINI, D. A.; FETZNER, A. R. Os currículos praticados no cotidiano escolar de duas turmas dos anos iniciais na educação de surdos – INES. Revista Espaço, v. 47, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.20395/re.v0i47.361
Disponível em: http://www.ines.gov.br/seer/index.php/revista-espaco/article/view/361 Acesso em: mai. 2020.
GONÇALVES, E. P. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. Campinas, SP: Alínea, 2001.
GONÇALVES, H. B.; FESTA, P. S. V. Metodologia do professor no ensino de alunos surdos. Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPET, 2013. Disponível em: http://www.opet.com.br/faculdade/revista-pedagogia/pdf/n6/ARTIGO-PRISCILA.pdf. Acesso em: nov de 2020.
LACERDA, C. B. F. A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e interpretes sobre esta experiência. Caderno CEDES, v. 26, n. 69, p. 163-184, 2006.
MANTOAN, M. T. E. Igualdade e diferenças na escola: como andar no fio da navalha. Educação. Santa Maria, v. 32, n. 2, p. 319-326, 2007.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como se faz? São Paulo: Moderna, 2003.
MARQUES, M. L. A formação do professor para educação de surdos. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (EDUCERE), 13, 2017, Curitiba. Anais... Curitiba: EDUCERE, 2017. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/22957_11835.pdf. Acesso em: abr. 2020.
MARQUES, M. L. A formação do professor para educação de surdos. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, SUBJETIVIDADE E EDUCAÇÃO (SIRSSE), 4., SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE (SIPD / CÁTEDRA UNESCO), 6., 2017, Curitiba. Anais... PUCPR: Educere, 2017. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/22957_11835.pdf. Acesso em: mai., 2020.
MARTINS, L. A. R. Da Educação especial à inclusiva: um longo caminhar. In: SILVA, M. F. (org). Educação Inclusiva: uma visão diferente. Natal: Ed. UFRN, 2003. p. 25-36.
OLIVEIRA, W. L. et al. Professor e o aluno surdo no ensino regular: revisão sistemática da literatura. Revista de Divulgação Científica em Língua Portuguesa, Linguística e Literatura, v. 20, n. 1, 2020. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/icone/article/view/9653. Acesso em: nov de 2020.
PAULON, S. M. Documento subsidiário à política de inclusão. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. 48 p.
ROCHA, A. B. O. O papel do professor na educação inclusiva. Ensaios Pedagógicos, v. 7, n. 2, Jul/Dez 2017. Disponível em: http://www.opet.com.br/faculdade/revista-pedagogia/pdf/n14/n14-artigo-1-O-PAPEL-DO-PROFESSOR-NA-EDUCACAO-INCLUSIVA.pdf. Acesso em: mai., 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s), nem esteja publicado em anais de congressos e/ou portais institucionais;
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). Opiniões e perspectivas expressas no texto, assim como a precisão e a procedência das citações, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), e contribuem para a promoção dos:
- Princípios FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, and Reusable – localizável, acessível, interoperável e reutilizável);
- Princípios DEIA (diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade).
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação.
Responsabilidades dos autores e transferência de direitos autorais
Os autores devem declarar a originalidade do estudo, bem como o fato de que este não foi publicado anteriormente ou está sendo considerado para publicação em outro meio, como periódicos, anais de eventos ou livros. Ao autorizarem a publicação do artigo na Revista Principia, os autores devem também responsabilizar-se pelo conteúdo do manuscrito, cujos direitos autorais, em caso de aprovação, passarão a ser propriedade exclusiva da revista. A Declaração de Responsabilidades dos Autores e Transferência de Direitos Autorais deverá ser assinada por todos os autores e anexada ao sistema como documento suplementar durante o processo de submissão. Clique no link abaixo para fazer o download do modelo.
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Revista Principia possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
A Revista Principia adota a licença Creative Commons 4.0 do tipo atribuição (CC-BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os autores estão autorizados a enviar a versão do artigo publicado nesta revista em repositório institucionais, com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista Principia.