O design de interiores como objeto de consumo na sociedade pós-moderna
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n16p68-71Palavras-chave:
design de interiores, consumo, sociedadeResumo
Este artigo visa fazer uma análise da produção e uso do design de interiores como objeto de consumo na sociedade pós-moderna, mostrando esse processo como forma de produção simbólica, identificação e estratificação social. Chegamos à conclusão de que o consumo distintivo tanto pode ser de dentro para fora - no caso de tentar descobrir o que as pessoas querem expressar-comunicar com o seu estilo de vida e de decoração - como de fora para dentro, quando as indústrias de decoração querem propor formas de design que também são formas de ser e de se distinguir na sociedade.
Downloads
Referências
ALMEIDA, M. Análise das Interações entre homem e ambiente. Estudo de caso agência bancária. Dissertação – Programa de Pós-Graduação em engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis, 1995.
BAUDRILLARD, Jean. Sociedade de consumo. São Paulo: Elfos, 1995.
BAUDRILLARD, Jean. Sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 2000.
BENJAMIN, Walter. Sociologia. São Paulo: Ática 1991.
CANCLINI, Nestor García. Consumidores e cidadãos: Conflitos Multiculturais da Globalização. Rio de Janeiro: UFRJ, 1995.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo; comentários sobre a sociedade do espetáculo. 2ª Reimp. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
DOUGLAS, Mary; ISHERWOOD, Baron. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004.
FADIMAN, J; FRAGER, R. Teorias da personalidade. São Paulo: Habra, 1986.
FEATHERSTONE, M. Cultura de consumo e pós-modernismo. São Paulo: Studio Nobel, 1995.
FORTY, Adrian. Objetos de desejos: design e sociedade desde 1750. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
HEIDEGGER, Martin, El Ser y el Tiempo, 7ª ed., (Trad. de J. Gaos), México/Madrid/Buenos Aires, F. Cultura Economica, 1989.
LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade de Hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
MASLOW, Abrahan H. Motivation and personality. New York: Harper and Son, 1954.
RIFRANO, Luiz. Avaliação de projetos habitacionais: determinando a funcionalidade da moradia social. São Paulo: Ensino Profissional, 2006.
SAHLINS, Mashall David. Economia tribal. In: GODELIER, Maurice. (org.) Antropologia y economia. Barcelona: Anagrama, 1974.
VATTIMO. Gianni. O fim da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s), nem esteja publicado em anais de congressos e/ou portais institucionais;
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). Opiniões e perspectivas expressas no texto, assim como a precisão e a procedência das citações, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), e contribuem para a promoção dos:
- Princípios FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, and Reusable – localizável, acessível, interoperável e reutilizável);
- Princípios DEIA (diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade).
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação.
Responsabilidades dos autores e transferência de direitos autorais
Os autores devem declarar a originalidade do estudo, bem como o fato de que este não foi publicado anteriormente ou está sendo considerado para publicação em outro meio, como periódicos, anais de eventos ou livros. Ao autorizarem a publicação do artigo na Revista Principia, os autores devem também responsabilizar-se pelo conteúdo do manuscrito, cujos direitos autorais, em caso de aprovação, passarão a ser propriedade exclusiva da revista. A Declaração de Responsabilidades dos Autores e Transferência de Direitos Autorais deverá ser assinada por todos os autores e anexada ao sistema como documento suplementar durante o processo de submissão. Clique no link abaixo para fazer o download do modelo.
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Revista Principia possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
A Revista Principia adota a licença Creative Commons 4.0 do tipo atribuição (CC-BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os autores estão autorizados a enviar a versão do artigo publicado nesta revista em repositório institucionais, com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista Principia.