Gestão e liderança político-pedagógica
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n19p35-46Palavras-chave:
gestão, educação, prática pedagógica, mediação, emancipaçãoResumo
Este texto tem como objetivo desenvolver uma discussão acerca da intervenção e liderança político-pedagógica dos gestores no processo de escolarização, focando aspectos da gestão escolar, do currículo e da prática pedagógica e social O texto discute a necessidade dessa intervenção pedagógica, coletiva e emancipatória, principalmente, no que diz respeito aos aspectos acadêmicos e pedagógicos que no contexto das relações sociais e de poder enfrentam e provocam embates no próprio campo pedagógico, ideológico, político e da gestão escolar. Toma o caráter político-pedagógico como uma intencionalidade refletida no coletivo escolar a respeito de interesses e concepções sobre o conhecimento, a escola, o currículo, sociedade e diversidade que devem (ou deveriam) se reverter em avanços relativos à prática pedagógica da instituição. O que implica coordenação democrática, no seu autêntico sentido, envolvendo todos os sujeitos e todas as instâncias formativas no interior da escola. E, dependendo da porosidade existente nas relações direção, equipe pedagógica e docente, comunidade local e comunidade escolar, haverá uma gestão mais propícia (ou menos propícia) a reflexão sobre o projeto político-pedagógico da instituição. Em síntese, o texto conduz ao reconhecimento da perspectiva político-pedagógica da gestão na educação, como uma quebra do paradigma da administração científica fundamentada no método orientado pelos princípios da racionalidade limitada, da linearidade, pela busca de soluções tópicas localizadas e restritas e pela fragmentação e redução dos processos educacionais a tarefas exercidas sem vida e sem espírito.
Downloads
Referências
ARAÚJO, Odair José Moura de. Professores intelectuais transformadores e a formação do aluno cidadão crítico. 2008. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/professores-intelectuais-transformadores-e-a-formacao-do-aluno-cidadao-critico/12433/. Consulta em 10/MAR/2011.
BRASIL - MEC/SAPIEnS. Instruções para elaboração de plano de desenvolvimento institucional. Artigo 16 do Decreto nº 5.773 de 09 de maio de 2006. 2007. Disponível em: http://www2.mec.gov.br/sapiens/pdi.html. Acessado em 12/NOV/2011.
BRASIL – Lei no10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
BRASIL – Lei no11.645, de 10 de março de 2008. Incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “história e cultura afro-brasileira e indígena”.
BUENO, Marcelo Cunha. Reunião pedagógica que espaço é esse? 2008. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/2955/reuniao-pedagogica-que-espaco-e-esse. Acessado em 12/05/2011.
COSTA, Marisa Vorraber (org) O currículo nos limiares do contemporâneo. 4. edição. Rio de Janeiro. DP&A, 2005. p. 37-67.
CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Gestão escolar e inovação: reflexões sobre a avaliação, o currículo e a docência. Curitiba. Editora Melo. 2010.
FREIRE, Paulo. A pedagogia da esperança: um encontro com a pedagogia do oprimido. 1 ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1992. p.42-59. Disponível em: http://www.4shared.com/document/vEdsJyIi/Pedagogia_da_Esperanca_-_Paulo.html.
LÜCK, Heloísa. Perspectivas da gestão escolar e implicações quanto à Formação de seus gestores. Em aberto. Brasília. Vol.17, nº 72. FEV-JUN- 2000, p. 11-33.
MORIN, Edgar; CARVALHO, Edgard de Assis. O crítico da fragmentação do conhecimento. Coleção Grandes Educadores – Edgar Morin. 2006. Disponível em Youtube, http://complexidade.ning.com/video/colecao-grandes-educadores-5. Disponibilizado por www.romanticos-conspiradores.ning.com. Acessado em 30/OUT/2011.
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. A crise da teoria curricular crítica. In: COSTA, Marisa Vorraber (org). O currículo nos limiares do contemporâneo. 4. edição. Rio de Janeiro. DP&A, 2005. p. 11-32.
NÓVOA, Antonio. Matrizes curriculares. In Tecnologias na educação: ensinando e aprendendo com as TIC. 2. edição. PROINFO II, Brasília, 2010. p. 64-69 (Entrevista 13/9/2001_Portal Salto para o Futuro).
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino. São Paulo: Ática. 2007.
POZO, Juan Ignácio. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento. In Tecnologias na educação: ensinando e aprendendo com as TIC. 2. edição. PROINFO II, Brasília, 2010. p. 60-63.
SANTOS. Elisabete. Educação crítica: uma via apontada por educadores e estudantes para a transformação social. Disponível em: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/educacao-critica-uma-via-apontada-por-educadores-e-estudantes-para-a-transformacao-social-2631552.html. Consulta em março/2011.
SILVA, Rose Neubraer da. TOURINHO; CAMPOS, Mª Antonieta de. Currículo, trabalho e construção do conhecimento. Em aberto. Brasília, ano 12, n. 58. abr./junho.1993.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo e identidade social: territórios contestados”. In Tomaz Tadeu da (org.). Alienígenas na sala de aula. Petrópolis, Vozes. 1995.p.190-207.
SOUZA, Maria Antônia de. Prática pedagógica: conceito, características e inquietações. IV Encontro Ibero-Americano de Coletivos Escolares e Redes De Professores que Fazem Investigação na sua Escola. 2005. Disponível em: http://ensino.univates.br/~4iberoamericano/trabalhos/trabalho024.pdf. Acesso em: 12/mar/2011.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ:Vozes, 2002.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: Do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 11 ed. São Paulo: Libertad Editora, 2009. p.1-117.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Revista Principia possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
A Revista Principia adota a licença Creative Commons 4.0 do tipo atribuição (CC-BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os autores estão autorizados a enviar a versão do artigo publicado nesta revista em repositório institucionais, com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista Principia.
Demais informações sobre a Política de Direitos Autorais da Revista Principia encontram-se neste link.