Reaproveitamento do rejeito de caulim, de Junco do Seridó-PB, na síntese de zeólitas

Autores

  • Marcelo Rodrigues do Nascimento Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Campina Grande
  • Alécio Marlon Pereira Diniz Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
  • Mateus Herculano Pereira de Oliveira Araújo Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n23p77-86

Palavras-chave:

resíduos, caulim, reaproveitamento, caracterização, Junco do Seridó, Equador-RN

Resumo

O Brasil é o terceiro maior produtor de caulim do mundo e, junto com os Estados Unidos, detêm mais de 80% de reserva mundial de caulim de valor econômico. Caulim é uma argila, constituído basicamente de caulinita, Al2Si2O5(OH)4, usada em diversas aplicações industriais. Nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, as indústrias de processamento de caulim fazem parte de um setor econômico importante, no entanto, geram uma grande quantidade de resíduos, que são fonte de contaminação e poluição do ambiente. Aproximadamente 40 zeólitas naturais têm sido caracterizadas, mas na busca de novos materiais, mais de 150 estruturas sintéticas têm sido desenvolvidas. Por muitos anos as zeólitas têm sido úteis para troca iônica seletiva e peneiras moleculares para separar moléculas de diferentes tamanhos e formatos. Recentemente, as pesquisas têm focado os estudos na produção de zeólitas catalíticas. O presente trabalho tem como objetivo principal a síntese de zeólitas a partir do rejeito de caulim coletados de diferentes pontos nos Municípios de Junco do Seridó-PB e Equador-RN. As amostras devidamente secas e pesadas foram submetidas ao quarteamento, peneiramento e em seguida analisadas, quanto à distribuição granulométrica. Para a obtenção das zeólitas desejadas, utilizou-se um processo hidrotermal de baixo custo. Os materiais sintetizados, bem como o rejeito caulinítico, foram caracterizados por difração de raios-X (DRX) e espectroscopia na região do infravermelho (FTIR).

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Publicado

2013-06-21

Edição

Seção

Engenharias II - Engenharia de Minas