ESPÉCIES ARBÓREAS DA CAATINGA NA RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA NO SERTÃO PARAIBANO: DADOS PRELIMINARES
DOI:
https://doi.org/10.35512/ras.v5i1.5122Abstract
INTRODUÇÃO: A ação antrópica vem reduzindo a cobertura vegetal da Caatinga, tornando-a um verdadeiro mosaico natural, fragmentando o bioma e prejudicando assim a sua biodiversidade. Como alternativa, podem-se transplantar mudas de espécies lenhosas pioneiras para revegetação de áreas degradadas. OBJETIVOS; Objetiva nesse trabalho, avaliar o efeito espécies arbórea da caatinga, como forma de controlar, minimizar e recuperar de aérea degradada por sais. METODOLOGIA: O experimento foi instalado ‘escola-fazenda’ do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus - Sousa, que fica localizado no Perímetro Irrigado de São Gonçalo, no período de abril a dezembro de 2020. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatros tratamentos e três repetições. Os tratamentos resultarão em T1= Aroeira (Myracrodruon Urundeuva), T=2 catingueira (Poincianella pyramidalis , T3= Jucá (Libidibia ferrea), T4= Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) . A parcela experimental foi composta por 16 plantas, com espaçamento de 3 x 3 metros entre ambas, constituindo quatros plantas centrais como parcela útil para coleta dos dados. Como o experimento foi instalado no período chuvoso (janeiro a junho) no Sertão paraibano, as irrigações aconteceram quando houver estiagem, com intuito de fornecer volume de água suficiente para suprir as necessidades hídricas das plantas. Enquanto que no período de foi (julho a dezembro) será instalado sistema de irrigação composto por motor bomba de 1 cv, mangueiras de 18 mm e gotejadores. Na parcela útil, foram coletadas amostras de solo na profundidade de 0 – 20 para caracterização dos atributos químicos, comprimento das plantas, com auxílio da régua, e o diâmetro do caule, com paquímetro digital, a 10 cm do solo, no mês de novembro de 2020. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os valores do pH apresentaram alcalino, sendo influenciado pelos altos teores de sódio. O potássio, fósforo e matéria orgânica, apesar de um solo degradado demostraram teores medianos nas duas profundidades. Os comprimentos variaram 0.79 a 1,18 metros, com destaque para a espécie jucá, seguido por sabiá. Para o diâmetro do caule a espécie sabiá expressou a maior média, enquanto que jucá por ter maior comprimento refletiu um menor valor para essa variável. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esses comportamentos adversos podem ser entendidos pelo pequeno período das espécies em campo e a qualidade do solo. Apesar do solo degradado, as espécies demonstraram resistência fisiológica quanto a presença de altas concentrações sódio no solo.