ANÁLISE MORFOBIOMÉTRICA DE ABELHAS AFRICANIZADAS EM AMBIENTE DE CAATINGA

Mateus Gonçalves Silva

Universidade Federal de Campina Grande Brasil

Mestrando em Sistemas Agroindustriais (Agroecologia)

Weliton Carlos de Andrade

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Brasil

Doutor em Ciências Agrárias

Aline Carla de Medeiros

Universidade Federal de Campina Grande Brasil

Doutoranda em Engenharia de Processos

Rosilene Agra da Silva

Universidade Federal de Campina Grande Brasil

Professora do departamento de pós-graduação em sistemas agroindustriais

Patrício Borges Maracajá

Universidade Federal de Campina Grande Brasil

Professor do departamento de pós-graduação em sistemas agroindustriais

Resumo

A forte disseminação das abelhas africanizadas por várias regiões do Brasil possibilitou alta variabilidade intraespecífica destes insetos, de acordo com as características regionais de clima e vegetação. A análise morfobiométrica pode indicar variações adapatativas entre populações de abelhas e assim fornecer informações que otimizem o manejo de colmeias para maior produtividade de produtos apícolas e seleção genetica de populações. Mediante os argumentos supracitados, objetivou-se averiguar diferenças morfológicas, com base em parâmetros moforbiométricos, entre abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) de diferentes colmeias em ambiente de caatinga,  em apiário localizado na zona rural do municipio de Aparecida-PB. Para avaliação dos parâmetros, foram capturadas um total de 25 abelhas no interior de 5 diferentes colmeias instaladas em caixas apícolas modelo Langstroth,  acondiconadas em sacos plásticos contendo álcool 70% e posteriormente levadas ao laboratório de abelhas da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 5 repetições, correspondendo as 5 caixas/colmeias e 5 abelhas de cada. As medidas morfométricas foram obtidas através do auxílio de lupa, paquímetro digital e balança analítica de precisão e compreenderam parâmetros de comprimento do inseto (CI), largura (LI), pernas coletoras (PC), asas anteriores (AA), asas posteriores (AP) e peso do inseto (PI). Os dados foram analisados estatísticamente por meio de análise de variança (ANOVA) e posteriormente as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância, através do programa estatístico AgroEstat®. As variáveis CI, LI, PC, AA e AP não deferiram estatisticamente entre as caixas/colmeias avaliadas ao nível de (p<0,05), expressaram médias de 12,11mm, 4,11mm, 7,04mm, 9,24mm e 6,47, respectivamente. A variável PI deferiu estatisticamente entre os grupos de abelhas da colmeias avaliadas, sendo que as abelhas da CX12 obteveram o melhor resultado, correspondendo a 0,1047 gramas, as abelhas da CX07 obtiveram resultado inferior de 0,0813 gramas. Conclui-se que não existem divergências moforbiométricas significativas entre as populações de abelhas no apiário da zona rural de Aparecida-PB. Somente o parâmetro peso do inseto variou, fato que pode ser explicado pela ingestão de mel no momento da captura.

Texto completo:

DOI: http://dx.doi.org/10.35512/ras.v3i3.3655

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