Criptococose cutânea em cão: relato de caso

Emannuel Estevão Beserra

ORCID iD Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) Brasil

Sthephanie Maria Rosas Vilar

ORCID iD Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO) Brasil

Francisco Edson de Oliveira Silva

ORCID iD Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO) Brasil

Israel Felix Lira

ORCID iD Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Brasil

Manoel Oliveira de Sousa

ORCID iD Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO) Brasil

Annielle Regina da Fonseca Fernandes

ORCID iD Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) Brasil

Resumo

A criptococose é uma doença fúngica causada por diferentes variedades do complexo Cryptococcus neoformans. Trata-se de um microrganismo oportunista que acomete, majoritariamente, indivíduos imunocomprometidos. A patologia é multissistêmica e, por isso, os sinais clínicos são variados sendo, o trato tegumentar, pouco relatado. Há diferentes métodos de diagnósticos definitivos variando de citologia das lesões e de biópsias, a testes sorológicos, moleculares e culturas fúngicas, sendo este considerado o padrão ouro. Quanto ao tratamento, consiste em um processo longo variando de semanas a meses com drogas que apresentam efeitos colaterais importantes, sendo os antifúngicos sistêmicos os preconizados. Objetivou-se relatar um caso dessa patologia em um cão atendido por uma clínica veterinária particular, bem como os seus principais aspectos clínicos. O animal apresentava lesões ulcerativas nos membros torácico e pélvico esquerdos com evolução de uma semana. O diagnóstico foi confirmado pela citologia direta e a terapêutica baseou-se no uso de itraconazol por via oral na dose de 10 mg/kg a cada 24 horas por 90 dias, hepvet, meio comprimido a cada 24 horas durante todo o tratamento, eritrós tabs, um tablete a cada 24 horas por 30 dias, e terapia tópica com shampoo Micodine a cada 3 dias.

Palavras-chave


Cryptococcus spp.; dermatologia; doenças fúngicas; itraconazol


Texto completo:

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DOI: http://dx.doi.org/10.18265/2447-9187a2022id7699

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