Criptococose cutânea em cão: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.18265/2447-9187a2022id7699Palavras-chave:
Cryptococcus spp., dermatologia, doenças fúngicas, itraconazolResumo
A criptococose é uma doença fúngica causada por diferentes variedades do complexo Cryptococcus neoformans. Trata-se de um microrganismo oportunista que acomete majoritariamente indivíduos imunocomprometidos. A patologia é multissistêmica e, por isso, os sinais clínicos são variados, sendo o envolvimento tegumentar pouco relatado. Há diferentes métodos de diagnóstico definitivo, que variam desde citologia das lesões e biópsias até testes sorológicos, moleculares e culturas fúngicas, sendo este último considerado o padrão ouro. Quanto ao tratamento, consiste em um processo longo que pode variar de semanas a meses, utilizando-se drogas que apresentam importantes efeitos colaterais, com os antifúngicos sistêmicos sendo os mais indicados. Este estudo objetivou relatar um caso dessa patologia em um cão atendido por uma clínica veterinária particular, destacando seus principais aspectos clínicos. O animal apresentava lesões ulcerativas nos membros torácico e pélvico esquerdos, com evolução de uma semana. O diagnóstico foi confirmado pela citologia direta, e o tratamento foi baseado no uso de itraconazol por via oral na dose de 10 mg/kg a cada 24 horas por 90 dias, além de hepvet – na base de meio comprimido a cada 24 horas durante todo o tratamento –, eritrós tabs – um tablete a cada 24 horas por 30 dias –, e terapia tópica com xampu Micodine a cada 3 dias.
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