O ensino de trigonometria no ensino remoto: uma proposta de sala de aula invertida com o uso do Nearpod
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-0306a2021id6419Palavras-chave:
Ensino Remoto, Matemática, Nearpod, Sala de aula invertida, TrigonometriaResumo
Este artigo visa propor uma aplicação da sala de aula invertida no ensino remoto, a partir do uso da plataforma Nearpod para o ensino do assunto de trigonometria, que é um ramo muito importante da matemática. Salienta-se que a pandemia da COVID-19 fez com que houvesse uma grande mudança no cenário educacional, em que as aulas antes presenciais tiveram que ser adaptadas para o ensino remoto. Na tentativa de melhorar a interação e a motivação dos alunos durante esse período de isolamento social, uma estratégia que pode ser adotada é a utilização da sala de aula invertida. A metodologia adotada baseia-se numa abordagem qualitativa de caráter exploratório na construção de uma sequência didática que servirá como referencial para professores de matemática. Por fim, como resultado é apresentado uma proposta para o ensino de trigonometria e as potencialidades da Nearpod para uma prática da sala de aula invertida.
Downloads
Referências
AVELAR, A. C. A motivação do aluno no contexto escolar. Anuário de Produções Acadêmico-científicas dos discentes do Centro Universitário Araguaia, v. 3, n. 1, p. 71-90, 2014. Disponível em: http://www.faculdadearaguaia.edu.br/sipe/index.php/anuario/article/view/271. Acesso em: dez. 2021.
BEHAR, P. A. O ensino remoto emergencial e a educação a distância. Rio Grande do Sul: UFRGS, 2020. Disponível em: https://www.ufrgs.br/coronavirus/base/artigo-o-ensino-remoto-emergencial-e-a-educacao-a-distancia/. Acesso em: dez. 2021.
BERGMANN, J.; SAMS, A. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DA EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: dez. 2021.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CP nº 5/2020 de 28 de abril de 2020. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 01 jun. 2020. Seção 1, p. 32. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192. Acesso em: nov. 2021.
FONSECA, L. S. et al. A aprendizagem das funções trigonométricas na perspectiva da teoria das situações didáticas. 2011. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão, 2011. Disponível: https://ri.ufs.br/handle/riufs/5085. Acesso em: jul. 2021.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. 1 ed, Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2009.
MORAN, J. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, L.; MORAN, J. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 34-71.
MOTA, A. R.; ROSA, C. T. W. Ensaio sobre metodologias ativas: reflexões e propostas. Revista Espaço Pedagógico, v. 25, n. 2, p. 261-276, 2018. DOI: https://doi.org/10.5335/rep.v25i2.8161.
PALÚ, J.; SCHÜTZ, J. A.; MAYER, L. (org.) Desafios da educação em tempos de pandemia. Cruz Alta: Ilustração, 2020. Disponível em: https://editorailustracao.com.br/livro/desafios-da-educacao-em-tempos-de-pandemia. Acesso em: dez. 2021.
PASSOS, P. P. S. Metodologias ativas e tecnologia: uma proposta de aula sobre tópicos contextualizados de função quadrática com o auxílio do programa Socrative. 2016. Dissertação (Mestrado em Matemática) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: http://www.repositorio-bc.unirio.br:8080/xmlui/handle/unirio/11280. Acesso em: dez. 2021.
ROSA JUNIOR, L. C. Metodologias ativas de aprendizagem para a Educação a Distância: uma análise didática para dinamizar sua aplicabilidade. 2015. 100 f. Dissertação (Mestrado em Mídias Digitais) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/18201. Acesso em: mai. 2021.
SANTOS, C. L. Uma análise da aplicação das metodologias sala de aula invertida e aprendizagem baseada em projetos em turmas do Ensino Médio Técnico Integrado. 2019. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2019. Disponível em: http://www.repositorio.ufal.br/handle/riufal/5075. Acesso em: dez. 2021.
SCHMITZ, E. X. S. Sala de aula invertida: uma abordagem para combinar metodologias ativas e engajar alunos no processo de ensino-aprendizagem. 2016. Dissertação (Mestrado em Tecnologias Educacionais em Rede) – Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/handle/1/12043. Acesso em: dez. 2021.
SCHNEIDERS, L. A. O método da sala de aula invertida (flipped classroom). Lajeado: Ed. Univates, 2018.
SOUSA, F. D. R. B. Software GEOGEBRA no ensino da trigonometria: proposta metodológica e revisão da literatura a partir das produções discentes nas dissertações do PROFMAT. 2018. Dissertação (Mestrado em Matemática) – Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2018. Disponível em: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/2564. Acesso em: dez. 2021.
VALENTE, J. A. A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: uma experiência com a graduação em midialogia. In: BACICH, L.; MORAN, J. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 77-107.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Revista Principia possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
A Revista Principia adota a licença Creative Commons 4.0 do tipo atribuição (CC-BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os autores estão autorizados a enviar a versão do artigo publicado nesta revista em repositório institucionais, com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista Principia.
Demais informações sobre a Política de Direitos Autorais da Revista Principia encontram-se neste link.