Senhora Einstein e A Hora da Estrela: um olhar sobre a representação da figura feminina nas obras

Mariana Moreira de Sousa

ORCID iD Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras Brasil

Isabelly Furtado de Andrade

ORCID iD Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras Brasil

Jacinta Ferreira dos Santos Rodrigues

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras Brasil

Renalle Meneses Barros de Brito

Secretaria de Educação de Marizópolis (PB) Brasil

Telma Lúcia Bezerra Alves Aires

ORCID iD Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras Brasil

Joelma Fernandes de Oliveira

ORCID iD Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR), Campus Boa Vista Brasil

Resumo

Nos séculos XIX e XX, os costumes e valores socioculturais galgaram constantes (trans)formações. A mulher percorreu períodos de muitas lutas na história da humanidade, em virtude de ter restringida, por um sistema opressivo, a liberdade de expressar sua capacidade intelectual e escolhas de vida. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo compreender a representação da figura feminina nas obras “Senhora Einstein” (BENEDICT, 2017) e “A Hora da Estrela” (LISPECTOR, 1998), sob o caráter de revisão bibliográfica, com embasamento teórico pautado em questões de gênero e protagonismo feminino. As análises notabilizaram o silenciamento das ações das personagens por meio das estruturas sociais e pessoais em que estavam inseridas.

Palavras-chave


figura feminina; questões de gênero; silenciamento


Texto completo:

Referências


ALMEIDA, R. J. O corpo feminino na cultura sexista: a perspectiva de mulheres ainda obesas e de ex-obesas que se submeteram à cirurgia. Núcleo de Estudos de Gênero – Caderno Espaço Feminino, v. 29, n. 1, p. 310-326, 2016. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/30262. Acesso em: 25 out. 2021.

ALVES, Z. M. M. B. Continuidades e rupturas no papel da mulher brasileira no século XX. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 16, n. 3, p. 233-239, 2000. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-37722000000300006.

ARRIAGADA, I. ¿Nuevas familias para un nuevo siglo? Paidéia, v. 10, n. 18, p. 28-39, jul. 2000. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-863X2000000100003.

BEAUVOIR, S. O Segundo Sexo. v. 1. Fatos e Mitos. 4. ed. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970.

BENEDICT, M. Senhora Einstein: a história de amor por trás da Teoria da Relatividade. São Paulo: Gente, 2017.

FARIAS, M. C. S.; SANTOS, N. M. S.; GOMES, M. V. S.; AMORIM, R. M. A trajetória da figura feminina na literatura pelos olhares de Graciliano Ramos e Raquel de Queiroz. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2., 2015, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande: Realize, 2015. Disponível em: https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2015/TRABALHO_EV045_MD1_SA2_ID2140_12082015204345.pdf. Acesso em: 23 out. 2021.

FREITAS, D. B. A. P. Escola Makuxi: identidades em construção. 2003. 234 p. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003. Disponível em: https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/303147. Acesso em: 21 mar. 2023.

LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

MARCOS, M. Intrigações do feminino na literatura de Clarice Lispector. In: ASSIS, M. E.; SANTOS, T. (org.). A memória feminina: mulheres na história, história de mulheres. Recife: Massangana, 2016. p. 132-139.

MCCANN, H.; RODRIGUES, A. O livro do feminismo. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2019.

MENDONÇA, J. P; BRITTO, D. A. A importância da Lei Maria da Penha como mecanismo de proteção às mulheres no Direito brasileiro. Direito UNIFACS – Debate Virtual, n. 128, p. 5, 2011. Disponível em: https://revistas.unifacs.br/index.php/redu/article/view/1428. Acesso em: 25 out. 2021.

PEREIRA, A. C. F.; FAVARO, N. A. L. G. História da mulher no ensino superior e suas condições atuais de acesso e permanência. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, SUBJETIVIDADE E EDUCAÇÃO (SIRSSE), 4.; SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE (SIPD), 6., 2017, Curitiba. Anais [... ]. Eixo - História da Educação. Curitiba: UNESPAR, 2017. p. 5527-5542. Disponível em: https://docplayer.com.br/61411489-Historia-da-mulher-no-ensino-superior-e-suas-condicoes-atuais-de-acesso-e-permanencia.html. Acesso em: 25 out. 2021.

PERROT, M. Minha história das mulheres. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2019.

RIBEIRO, D. Feminismo negro para um novo marco civilizatório. Sur - Revista Internacional de Direitos Humanos, v. 13, n. 24, p. 99-104, 2016. Disponível em: https://sur.conectas.org/wp-content/uploads/2017/02/9-sur-24-por-djamila-ribeiro.pdf. Acesso em: 25 out. 2021.

SCOTT, A. S. Família: o caleidoscópio dos arranjos familiares. In: PINSKY, C. B.; PEDRO, J. M. (org.). Nova História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2018. p. 15-42.

SILVA, S. S. A representação social da mulher em A Hora da Estrela de Clarice Lispector: um olhar sobre Macabéa. 2012. 69 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras Vernáculas) – Universidade do Estado da Bahia, Jacobina, 2012. Disponível em: http://www.saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/318. Acesso em: 18 out. 2021.

SOIBET, R. Mulheres pobres e violência no Brasil urbano. In: DEL PRIORE, M. (org.) História das mulheres no Brasil. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2020. p. 362-400.

STRAUSS, A.; CORBIN, J. Pesquisa Qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

VIEIRA, A. Sermão de Santa Catarina. 1663. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/fs000017pdf.pdf. Acesso em: 31 mar. 2021.

WOLF, N. O mito da beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. 14. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1991.

YUKIZAKI, L. M. G. Direito das mulheres e igualdade de gêneros: efetividade até que ponto? 2014. 71 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) – Universidade de Brasília, Brasília, 2014. Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/10081. Acesso em: 25 out. 2021.


DOI: http://dx.doi.org/10.18265/1517-0306a2021id6080

O arquivo PDF selecionado deve ser carregado no navegador caso tenha instalado um plugin de leitura de arquivos PDF (por exemplo, uma versão atual do Adobe Acrobat Reader).

Como alternativa, pode-se baixar o arquivo PDF para o computador, de onde poderá abrí-lo com o leitor PDF de sua preferência. Para baixar o PDF, clique no link abaixo.

Caso deseje mais informações sobre como imprimir, salvar e trabalhar com PDFs, a Highwire Press oferece uma página de Perguntas Frequentes sobre PDFs bastante útil.

Visitas a este artigo: 924

Total de downloads do artigo: 878