Respiração edáfica em diferentes sistemas de uso e manejo do solo em um Brejo de Altitude no Agreste Paraibano

Moisés Bittar de Araújo

ORCID iD Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus Bananeiras Brasil

Alex da Silva Barbosa

ORCID iD Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus Bananeiras Brasil

Thiago de Sousa Melo

ORCID iD Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus Bananeiras Brasil

Vênia Camelo de Souza

ORCID iD Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus Bananeiras Brasil

João Henrique Constantino Sales Silva

ORCID iD Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus Bananeiras Brasil

Resumo

As flutuações de dióxido de carbono (CO2) na interface solo-atmosfera incide a necessidade de ensejar determinada atenção aos elementos que influenciam suas elevações, como o uso da terra, sistemas de cultivo e manejo do solo. Assim, objetivou-se avaliar a produção de CO2 em diferentes sistemas de uso e manejo do solo nos períodos diurno e noturno, bem como verificar a evolução sazonal do CO2. O estudo foi conduzido durante um período de 12 meses em quatro sistemas de uso da terra, sendo eles: Sistema Agroflorestal (SAF), Remanescente Florestal, Mandala Agrícola e Pastagem. A atividade microbiana foi estimada pela quantificação do dióxido de carbono (CO2) liberado no processo de respiração edáfica e capturado por solução de hidróxido de potássio (KOH). O estudo decorreu em parcelas subdivididas com nove repetições, em delineamento inteiramente casualizado, de modo que tais parcelas representam os diferentes sistemas e as subparcelas consistem nos períodos (diurno e noturno). Os sistemas de uso da terra e seus respectivos manejos interferem diretamente sobre a atividade microbiana, sendo constatada maior emissão de CO2 na seguinte ordem decrescente: SAF > Mandala > Pastagem > Floresta. A produção média diária de CO2 no período noturno foi maior quando comparada ao período diurno. As oscilações da evolução temporal de CO2 foram influenciadas pelas variações sazonais ao longo dos doze meses de avaliação.

Palavras-chave


agroecossistemas; efluxo; oxidação; sustentabilidade


Texto completo:

Referências


ALVES, T. S.; CAMPOS, L. L.; ELIAS NETO, N.; MATSUOKA, M.; LOUREIRO, M. F. Biomassa e atividade microbiana de solo sob vegetação nativa e diferentes sistemas de manejos. Acta Scientiamm. Agronomy, v. 33, n. 2, p. 341-347, 2011. DOI: https://doi.org/10.4025/actasciagron.v33i2.4841.

ARAÚJO, K. D.; ANDRADE, A. P.; RAPOSO, R. W. C.; ROSA, P. R. O.; JUNIOR, E. P. Perdas de CO2 do solo e variabilidade temporal das condições climáticas no Semi-Árido Paraibano. Revista Raega, Curitiba, v. 34, n. 13, p. 99-107, 2007. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/raega.v13i0.5556.

ARAÚJO, K. D.; PARENTE, H. N.; CORREIA, K. G.; DANTAS, R. T.; ANDRADE, A. P.; PAZERA JUNIOR, E. Liberação de dióxido de carbono (CO2) em área de Caatinga no semiárido da Paraíba. Geoambiente, Jataí, n. 12, p. 42-53, jan./jun. 2009. DOI: https://doi.org/10.5216/rev. geoambie.v0i12.25982.

ASSIS, J.; ZANUNCIO, J. C.; KASUYA, M. C. M.; COUTO, L.; MELIDO, R. C. N. Atividade microbiana do solo em sistemas agroflorestais, monoculturas, mata natural e área desmatada. Revista Árvore, v. 27, n. 1, p. 35-41, fev. 2003. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622003000100005.

BARRETO, P. A. B.; GAMA-RODRIGUES, E. F.; GAMA-RODRIGUES, A. C.; FONTES, A. G.; POLIDORO, J. C.; MOÇO, M. K. S.; MACHADO, R. C. R.; BALIGAR, V. C. Distribution of oxidizable organic C fractions in soils under cacao agroforestry systems in Southern Bahia, Brazil. Agroforestry Systems, n. 81, p. 213-220, 2011. DOI: https://doi.org/10.1007/s10457-010-9300-4.

BRAGA, G. N. M. A importância e o manejo da adubação orgânica. Na sala com Gismonti: assuntos sobre Agronomia, 26 out. 2010. Disponível em: http://agronomiacomgismonti.blogspot.com.br/2010/10/importancia-e-o-manejo-da-adubacao.html. Acesso em: 15 dez. 2019.

CAMPOS, M. C. C.; QUEIROZ, S. B. Reclassificação dos perfis descritos no levantamento Exploratório-Reconhecimento de solos do Estado da Paraíba. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v. 6, n. 1, p. 45-50, 2006. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=50060107. Acesso em: 20 fev. 2021.

CORREIA, K. G.; SANTOS, T. S.; ARAÚJO, K. D.; SOUTO, J. S.; FERNANDES, P. D. Atividade microbiana do solo em quatro estágios sucessionais da Caatinga no município de Santa Terezinha, Paraíba, Brasil. Engenharia Ambiental, Espírito Santo do Pinhal, v. 6, n. 3, p. 534-549, set./dez. 2009. Disponível em: http://ferramentas.unipinhal.edu.br/engenhariaambiental/viewarticle.php?id=347. Acesso em: 21 jun. 2022.

COSTA, F.; ZANATTA, J.; BAYER, C. Emissões de gases de efeito estufa em agroecossistemas e potencial de mitigação. In: SANTOS, G. A.; SILVA, L. S.; CANELLAS, L. P.; CAMARGO, F. A. O. (ed.). Fundamentos da matéria orgânica do solo: ecossistemas tropicais e subtropicais. 2. ed. Porto Alegre: Metrópole, 2008.

DUCATTI, F. Fauna edáfica em fragmentos florestais e em áreas reflorestadas com espécies da Mata Atlântica. 2002. 70 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2002. DOI: https://dx.doi.org/10.11606/D.11.2002.tde-06022003-151503.

EMBRAPA – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Manual de análises químicas de solos, plantas e fertilizantes. 2. ed. Brasília: Embrapa Comunicação para transferência de tecnologia, 1999.

EMBRAPA – EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centro Nacional de Pesquisa do Solo. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5. ed. Rio de Janeiro: Embrapa. 2006.

FEIGL, B. J.; FERNANDES, S. A. P.; RIZZO, R. T. Biomassa microbiana da serapilheira e do solo sob floresta e pastagem em Rondônia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 26., 1997, Rio de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: SBSC, 1997. CD - ROM.

FRANCHINI, J. C.; CRISPINO, R. A.; SOUZA, R. A.; TORRES, E.; HUNGRIA, M. Microbiological parameters as indicators of soil quality under various soil management and crop rotation systems in southern Brazil. Soil and Tillage Research, v. 92, n. 1-2, p. 18-29, 2007. DOI: https://doi.org/10.1016/j.still.2005.12.010.

GAMA-RODRIGUES, E. F.; BARROS, N. F.; VIANA, A. P.; SANTOS, G. A. Alterações na biomassa e na atividade microbiana da serapilheira e do solo, em decorrência da substituição de cobertura florestal nativa por plantações de eucalipto, em diferentes sítios da região sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 32, n. 4, p. 1489-1499, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-06832008000400013.

GOMES, D. S.; BARBOSA, A. S.; SANTOS, T. M.; SANTOS, S. K.; SILVA, J. H. C. S.; AQUINO, Í. S. Cinética de liberação de CO2 e decomposição da fitomassa em sistemas de uso e manejo do solo. Research, Society and Development, v. 10, n. 1, e9810111413, 2021. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11413.

GOUVELLO, C.; SOARES-FILHO, B. S.; NASSAR, A. Estudo de baixo carbono para o Brasil: uso da terra, mudanças do uso da terra e floresta. Washington, D.C.: World Bank Group, 2010. p. 70-170. Disponível em: https://documents.worldbank.org/en/publication/documents-reports/documentdetail/823991468015878663?v. Acesso em: 21 jun. 2022.

GRISI, B. M. Método químico de medição da respiração edáfica: alguns aspectos técnicos. Ciência e Cultura, v. 30, n. 1, p. 82-88, 1978.

HOUGHTON, R. A.; HOBBIE, J. E.; MELILLO, J. M.; MOORE, B.; PETERSON, B. J.; SHAVER, G. R.; WOODWELL, G. M. Changes in the carbon content of terrestrial biota and soils between 1860 and 1980: A net release of CO2 to the atmosphere. Ecological Monographs, v. 53, n. 3 p. 235-262, Sept. 1983. DOI: https://doi.org/10.2307/1942531.

IPCC – INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE. AR4 Climate Change 2007: Mitigation of Climate Change. 2007. Chapter 8. Disponível em: https://www.ipcc.ch/report/ar4/wg3/. Acesso em: 8 maio 2020.

KANG, S.; KIM, S. S. O.; LEE, D. Predicting spatial and temporal patterns of soil temperature based on topography, surface cover, and air temperature. Forest Ecology and Management, v. 136, n. 1-3, p. 173-184, Oct. 2000. DOI: https://doi.org/10.1016/S0378-1127(99)00290-X.

LAL, R.; KIMBLE, J.; LEVINE, E.; WHITMAN, C. Towards improving the global data base on soil carbon. In: LAL, R.; KIMBLE, J.; LEVINE, E.; STEWART, B. A. (ed.). Soils and Global Change. Boca Raton: CRC Lewis Publishers, 1995.

LOPES, V. S.; CARDOSO, I. M.; GOMES, L. C.; MOURA, W. M.; FERNANDES, R. B. A.; MENDONÇA, E. S. Carbono orgânico total em solos de lavouras de café em sistemas agroflorestais e a pleno sol. Cadernos de Agroecologia, v. 10, n. 3, p. 7-12, 2015. Disponível em: https://revistas.aba-agroecologia.org.br/cad/article/view/19065. Acesso em: 21 jun. 2022.

MARTINS NETO, F. L.; MATSUMOTO, S. N. Qualidade do solo e nutrição de plantas em sistemas de produção de café (Coffea arábica L.). Coffee Science, Lavras, v. 5, n. 3, p. 206-213, set./dez. 2010. Disponível em: http://www.sbicafe.ufv.br:80/handle/123456789/5416. Acesso em 20 fev. 2021.

MONROE, P. H. M.; GAMA-RODRIGUES, E. F.; GAMA-RODRIGUES, A. C.; MARQUES, J. R. B. Soil carbon stocks and origin under different cacao agroforestry systems in Southern Bahia, Brazil. Agriculture, Ecosystems and Environment, v. 221, p. 99-108, Apr. 2016. DOI: https://doi.org/10.1016/j.agee.2016.01.022.

MORENO, S. A. C.; OLIVEIRA, M. L. J.; LAVORENTI, A.; TORNISIELO, V. L. Efeito da calagem e do herbicida glifosato na atividade microbiana de solos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 31., 2007, Gramado. Anais [...]. Gramado: SBCS, 2007.

MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de soluções, reagentes e solventes. 2. ed. São Paulo: Blucher, 1993.

NOPONEN, M. R. A.; HEALEYA, J. R.; JEREMY, G. S.; SOTO, G.; HAGGAR, J. P. Sink or source. The potential of coffee agroforestry systems to sequester atmospheric CO2 into soil organic carbon. Agriculture, Ecosystems and Environmental, v. 175, p. 60-68, 2013. DOI: https://doi.org/10.1016/j.agee.2013.04.012.

PANOSSO, A. R.; PEREIRA, G. T.; MARQUES JÚNIOR, J.; SCALA JÚNIOR, N. Variabilidade espacial da emissão de CO2 em Latossolos sob cultivo de cana-de-açúcar em diferentes sistemas de manejo. Engenharia Agrícola, v. 28, n. 2, p. 227-236, jun. 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-69162008000200003.

PETERSEN, P.; SILVEIRA, L.; ALMEIDA, P. Ecossistemas naturais e agroecossistemas tradicionais no Agreste da Paraíba: uma analogia socialmente construída e uma oportunidade para a conversão agroecológica. 1. ed. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2002. p. 13-122.

PEZARICO, C. R.; VITORINO, A. C. T.; MERCANTE, F. M.; DANIEL, O. Indicadores de qualidade do solo em sistemas agroflorestais. Revista de Ciências Agrárias: Amazonian Journal of Agricultural and Environmental Sciences, v. 56, n. 1, p. 40-47, jan./mar. 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.4322/rca.2013.004.

POGGIANI, F.; LIMA, W. P.; BALLONI, E. A.; NICOLIELLO, N. Respiração edáfica em plantações de coníferas e folhosas exóticas em área de cerrado do estado de São Paulo. Revista IPEF, n. 14, p. 129-148. 1977. Disponível em: https://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr14/cap05.pdf. Acesso em: 21 jun. 2022.

QUÉRÉ, C.; PETERS, G. P.; ANDRES, R. J.; ANDREW, R. M.; BODEN, T. A.; CIAIS, P.; FRIEDLINGSTEIN, P.; HOUGHTON, R. A.; MARLAND, G.; MORIARTY, R. Global carbon budget 2013. Earth System Science Data, v. 6, n. 1, p. 235-263, 2014. DOI: https://doi.org/10.5194/essd-6-235-2014.

R CORE TEAM. The R Project for Statistical Computing. Vienna, Austria: R Foundation for Statistical Computing, 2017. Disponível em: https://www.R-project.org/. Acesso em: 1 mar. 2020.

REIS JÚNIOR, F. B.; MENDES, I. C. Biomassa microbiana do solo. Planaltina: Embrapa Cerrados, 2007. 40 p. (Documentos / Embrapa Cerrados, ISSN 1517-5111, 205). Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/5722562. Acesso em: 22 ago. 2022.

ROSCOE, R.; MERCANTE, F. M.; SALTON, J. C. Dinâmica da matéria orgânica do solo em sistemas conservacionistas: modelagem matemática e métodos auxiliares. 2. ed. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste, 2006. 304 p. Disponível em: https://agris.fao.org/agris-search/search.do?recordID=BR20061254855. Acesso em: 22 ago. 2022.

SANTOS, G. R.; SANTOS, É. M. C.; LIRA, E. S.; GOMES, D. L.; ARAUJO, K. D. Respiração microbiana do solo relacionada ao conteúdo de água no solo e a temperatura do solo, na época do equinócio de primavera, em Olho D’Água do Casado, Semiárido de Alagoas. Revista de Geociências do Nordeste, v. 2, p. 885-893, 2016. DOI: https://doi.org/10.21680/2447-3359.2016v2n0ID10549.

SCHEMBERGUE, A.; CUNHA, D. A.; CARLOS, S. M.; PIREZ, M. V.; FARIA, R. M. Sistemas Agroflorestais como estratégia de adaptação aos desafios das mudanças climáticas no Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 55, n. 1, p. 9-30, jan./mar. 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1234-56781806-94790550101.

SILVA, D. M.; JACQUES, R. J. S.; SILVEIRA, A. O.; SILVA, A. A.; RACHE, M. M.; PASSOS, V. H. G.; SILVA, B. R. Indicadores microbiológicos de solo em pastagem com aplicação sucessiva de dejetos de suínos. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 39, n. 6, p. 1585-1594, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/01000683rbcs20150138.

SOUTO, P. C.; BAKKE, I. A.; SOUTO, J. S.; OLIVEIRA, V. M. Cinética da respiração edáfica em dois ambientes no semi-árido da Paraíba, Brasil. Revista Caatinga, v. 22, n. 3, p. 52-58, jul./set. 2009. Disponível em: https://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/caatinga/article/view/1182. Acesso em: 20 fev. 2021.

STARK, S.; KYTÖVIITA, M.-M.; MÄNNISTÖ, M. K.; NEUMANN, A. B. Soil microbial and microfaunal communities and organic matter quality in reindeer winter and summer ranges in Finnish subarctic mountain birch forests. Applied Soil Ecology, v. 40, n. 3, p. 456-464, Nov. 2008. DOI: https://doi.org/10.1016/j.apsoil.2008.06.009.

SUNDARAPANDIAN, S. M.; KIRTHIGA, J. Soil respiration in different land use systems in Puducherry, India. Journal of Theoretical and Experimental Biology, v. 8, n. 1-2, p. 17-28, 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.13140/2.1.3745.8569 .


DOI: http://dx.doi.org/10.18265/1517-0306a2021id5504

O arquivo PDF selecionado deve ser carregado no navegador caso tenha instalado um plugin de leitura de arquivos PDF (por exemplo, uma versão atual do Adobe Acrobat Reader).

Como alternativa, pode-se baixar o arquivo PDF para o computador, de onde poderá abrí-lo com o leitor PDF de sua preferência. Para baixar o PDF, clique no link abaixo.

Caso deseje mais informações sobre como imprimir, salvar e trabalhar com PDFs, a Highwire Press oferece uma página de Perguntas Frequentes sobre PDFs bastante útil.

Visitas a este artigo: 1029

Total de downloads do artigo: 813