- Submissão
- Submissão online
- Diretrizes para Autores
- Declaração de Direito Autoral
- Política de Privacidade
- Sobre este sistema de publicação
- Sobre
- Foco e Escopo
- Equipe Editorial
- História da Revista Principia
- Normas de homogeneidade
- Comitê de ética
- Política de ética para autores, Conselho Editorial e avaliadores
- Política de retirada de artigos
- Perguntas e respostas frequentes
- Equipe de apoio da Revista Principia
- Conflito de interesses
- Plano de Desenvolvimento Editorial da Revista Principia
- Princípios DEIA (Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade)
- Normas para números especiais na Revista Principia
- Princípios FAIR
- Curso de Escrita Científica - ACS - Prof. Osvaldo
- Sites e manuais sobre boas práticas científicas
Atenção à saúde das mulheres: a integralidade sob a ótica de profissionais de saúde
Resumo
As mulheres compõem um segmento social possuidor de especificidades que requerem atenção à execução de políticas integrais que atendam às suas individualidades. Pensando nisso, esta pesquisa tem como objetivo compreender a percepção de profissionais de saúde sobre a integralidade na atenção à saúde das mulheres. Trata-se de estudo qualitativo, realizado com 12 profissionais de saúde de uma instituição pública de atenção à saúde no município do Rio de Janeiro. A coleta de dados aconteceu por meio de entrevista com questões abertas e os dados foram submetidos à Análise de Conteúdo de Bardin. Como resultado, emergiram três categorias temáticas: Compreender os sentidos da integralidade na perspectiva de profissionais de saúde; Da teoria à prática: a integralidade na atenção à saúde das mulheres, Subcategoria: A Integralidade e as relações de gênero; Desafios e possibilidades na atenção integral à saúde das mulheres. A integralidade foi apresentada pelos(as) participantes por diferentes nuances: observou-se um vasto conhecimento em relação ao termo, no entanto, sua aplicação na prática variou consideravelmente, evidenciando o quanto a educação permanente é necessária para problematização do cotidiano nos serviços de saúde. Conclui-se que, para aplicação da integralidade na atenção à saúde das mulheres, se faz necessária formação profissional voltada para construção do vínculo e articulação multiprofissional e entre os diferentes níveis de complexidade. Evidenciou-se que, para sua operacionalização, é necessária ainda a superação de obstáculos como escassez de recursos e de estrutura, que leva à fragmentação dos cuidados.
Palavras-chave
atenção primária à saúde; integralidade em saúde; pessoal de saúde; saúde da mulher
Texto completo:
Referências
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. 229 p.
D’OLIVEIRA, A. F. P. L.; SCHRAIBER, L. B. Políticas públicas e atenção às mulheres em situação de violência. In: PINHEIRO, R.; GERHARDT, T.; ASENSI, F. D. Vulnerabilidades e resistências na integralidade do cuidado: pluraridades multicêntricas de ações, pensamentos e (re)forma do conhecimento. Rio de Janeiro: CEPESC / IMS /UERJ, ABRASCO, 2017. p. 91-103.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Conheça o Brasil - População: Quantidade de homens e mulheres. IBGE Educa, 2019. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18320-quantidade-de-homens-e-mulheres.html. Acesso em: 12 out. 2020.
KALICHMAN, A. O.; AYRES, J. R. C. M. Integralidade e tecnologias de atenção à saúde: uma narrativa sobre contribuições conceituais à construção do princípio da integralidade no SUS. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 8, p. 1-13, ago. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00183415.
KORNIJEZUK, N. P. Do programa ao plano: a política de atenção integral à saúde da mulher (PAISM-PNAISM), contexto histórico, atores políticos e a questão da menopausa. 2015. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/132850. Acesso em: 10 maio 2021.
MATTOS, R. A. Os sentidos da integralidade: algumas reflexões acerca dos valores que merecem ser defendidos. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (org.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: IMS/UERJ: ABRASCO, 2015. p. 43-68.
MEDEIROS, T. G.; PEDRO, J. M. Relações entre linguagem, poder e gênero: a categorização binária dos elementos sociais. Revista Café com Sociologia, v. 6, n. 2, p. 211-228, maio-jul. 2017. Disponível em: https://revistacafecomsociologia.com/revista/index.php/revista/article/view/779. Acesso em: 10 maio 2021.
MELLO, J. M.; BORGES, P. K. O.; MULLER, E. V.; GRDEN, C. R. B.; PINHEIRO, F. K.; BORGES, W. S. Internações por doenças crônicas não transmissíveis do sistema circulatório, sensíveis à atenção primária à saúde. Texto & Contexto - Enfermagem, v. 26, n. 1, p. 1-11, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-07072017003390015.
PEDUZZI, M.; SILVA, J. A.; LEONELLO, V. M. A formação dos profissionais de saúde para a integralidade do cuidado e prática interprofissional. In: MOTA, A.; MARINHO, M. G. S. M. C.; SCHRAIBER, L. B. (org.). Educação, medicina e saúde: tendências historiográficas e dimensões interdisciplinares. Santo André: UFABC, 2018. p. 141-172.
PINHEIRO, R.; LOFEGO, J. Ensaio Direito à comunicação como manifestação do direito humano à saúde: participação, diálogo e cidadania na construção das políticas públicas. RECIIS – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde. Rio de Janeiro, v. 6, n. 4, p. 56-69, dez. 2012. DOI: https://doi.org/10.3395/reciis.v6i4.743.
PINHEIRO, R.; MATTOS, R. Os Sentidos da integralidade na atenção e no cuidado em saúde. 4. ed. Rio de Janeiro: CEPESC; IMS/UERJ; ABRASCO, 2015.
RAMALHO, K. S.; SILVA, S. T.; LIMA, S. M.; SANTOS, M. A. Política de saúde da mulher à integralidade: efetividade ou possibilidade? Cadernos de Graduação - Ciências Humanas e Sociais, Maceió, v. 1, n. 1, p. 11-22, nov. 2012. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/fitshumanas/article/view/462. Acesso em: 10 maio 2021.
SALDIVA, P. H. N; VERAS, M. Gastos públicos com saúde: breve histórico, situação atual e perspectivas futuras. Estudos Avançados, v. 32, n. 92, p. 47-61, jan./abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.5935/0103-4014.20180005.
SANTANA, T. D. B.; SILVA, G. R.; NERY, A. A.; MARTINS FILHO , I. E.; VILELA, A. B. A. Avanços e desafios da concretização da Política Nacional da Saúde da Mulher: uma revisão de literatura. Revista de Atenção à Saúde, v. 17, n. 61, p. 135-141, dez. 2019. DOI: https://doi.org/10.13037/ras.vol17n61.6012.
SCHRAIBER, L. B. Necessidades de saúde, políticas públicas e gênero: a perspectiva das práticas profissionais. Ciência & Saúde Coletiva, v.17, n. 10, p. 2635-2644, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232012001000013.
SILVA, A. F. C.; ALVES, C. G.; MACHADO, G. D.; MEINE, I. R.; SILVA, R. M.; CARLESSO, J. P. P. Violência doméstica contra a mulher: contexto sociocultural e saúde mental da vítima. Research, Society and Development, v. 9, n. 3, e35932363, 2020. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2363.
SILVA, L. C. S.; CUNHA, L. P.; CARVALHO, S. M.; TOCANTINS, F. R. Necessidades de saúde da mulher idosa no contexto da atenção básica: revisão integrativa. Enfermería Global, n. 40, p. 389-401, oct. 2015. Disponível em: https://scielo.isciii.es/pdf/eg/v14n40/pt_revision4.pdf. Acesso em: 10 maio 2021.
XAVIER, A. G.; SOUSA, F. L. P.; SILVA, F. L.; PAIXÃO, G. P. N.; SANTOS, S. M. P. Um estudo sobre a integralidade da assistência a partir das práticas profissionais na atenção à mulher. Revista de Enfermagem - UFPE On Line, Recife, v. 9, n. 10, p. 1427-1436, dez. 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/10855. Acesso em: 10 maio 2021.
ZOCCHE, D. A. A.; VENDRUSCOLO, C.; ADAMY, E. K.; RIBEIRO, K. P.; OLIVEIRA, M. C. B. Percepções de enfermeiros acerca da integralidade da atenção à saúde feminina. Revista de Enfermagem – UFPE On Line, Recife, v. 11, n. 11, p. 4758- 4766, nov. 2017. Disponível em : https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1032339. Acesso em: 10 maio 2021.
Visitas a este artigo: 1632
Total de downloads do artigo: 1150