Extração Hidrometalurgica do potássio presente na rocha Nefelina-Sienito, em função da variação da granulometria e aplicação de tratamento térmico

Autores

  • Defsson Douglas de Araújo Ferreira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), campus Picuí http://orcid.org/0000-0003-2673-5411
  • Danúbio Leonardo Bernardino de Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), campus Picuí
  • João Batista de Sousa Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), campus Picuí
  • Vinícius Rewel do Nascimento Cordeiro Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n49p129-134

Palavras-chave:

Potássio, Tratamento térmico, Hidrometalurgia

Resumo

As rochas que possuem minerais com Potássio em sua composição química, como por exemplo, Sienito e Nefelina-Sienito, constituem uma fonte alternativa e potencialmente viável para extração desse elemento, no entanto, por questões estruturais esse Potássio encontra-se insolúvel e não pode ser absorvido pelas plantas. Considerando que o Brasil importa quase que completo o Potássio que a indústria agrícola requer, é necessário buscar formas e rotas alternativas de aproveitamento de fontes potencialmente produtoras. Nesse sentido, foi proposta uma rota de beneficiamento mineral e extração metalúrgica com objetivo de tornar solúvel e utilizável o Potássio presente em rochas Nefelina-Sienito extraídas no município de Pedra Lavrada/PB. A metodologia consiste em aplicar o tratamento térmico, e extração hidrometalúrgica com ácido cítrico, para analisar a solubilidade do Potássio em duas faixas granulométricas, definidas por caracterização granuloquímica. Os resultados da análise granuloquímica mostraram que as maiores concentrações do elemento de interesse estavam nas faixas: retido em 200 e passante em 200 malhas. Já os resultados da extração metalúrgica em função das diferentes temperaturas experimentadas mostraram que o maior percentual de solubilidade (7,68%) foi para as amostras com granulometria inferior à 200 malhas e temperatura de calcinação igual a 1000°C.

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Referências

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Publicado

2020-06-02

Edição

Seção

SIMPIF