A tecnologia Enhaced Geothermal System (EGS) e sua aplicação na exploração de gás de xisto no Brasil - uma revisão

Autores

  • Vitor Mascarenhas Péres Universidade Federal da Bahia (UFBA) http://orcid.org/0000-0002-2247-6881
  • Leonardo Almeida da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA)
  • Tássia Cristina Bastos de Jesus Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Thamires de Oliveira Barreto Universidade Federal da Bahia (UFBA)

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n31p13-21

Palavras-chave:

Brasil, EGS, Energia geotérmica, Fracking, Gás de xisto

Resumo

À medida que a demanda por energia se torna cada vez maior, faz-se necessário explorar novas alternativas para suprila. Nesse contexto, estão o gás de xisto – que revolucionou o mercado energético americano e que é extraído por meio do fraturamento hidráulico (fracking) – e a tecnologia Enhaced Geothermal System (EGS) – sistemas geotérmicos que geram energia elétrica e que também utilizam o fraturamento hidráulico. Por meio de revisões bibliográficas, dados de sites de notícia e artigos científicos sobre os dois temas, este artigo procurou abordar a possibilidade e a viabilidade de desenvolvê-los, de forma conjunta, no Brasil. O país apresentou, assim, três áreas com potencial para desenvolver as duas tecnologias: a Bacia do Parecis, no Planalto Central; a Bacia do Paraná, na região Sul do país; e a Bacia SergipeAlagoas, no Nordeste Setentrional. Entretanto, os impactos ambientais dos fraturamentos hidráulicos ainda têm dimensões desconhecidas, sendo possível citar sismos, contaminação de aquíferos como consequência de um possível vazamento de gás e a captação dos grandes volumes de água necessários para fraturamento do xisto. Concluiu-se, assim, que se faz necessário desenvolver mais estudos sobre a viabilidade de desenvolvimento das duas tecnologias nos locais sugeridos e sobre os possíveis impactos ambientais associados.

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Publicado

2016-12-22

Edição

Seção

Engenharias II - Engenharia Química