Uma luz na escuridão: a evidenciação contábil sob a égide da Lei de Responsabilidade Fiscal

Autores

  • Fábio dos Santos Lopes Universidade Estadual da Bahia (UNEB)
  • Maria Valesca Damásio de Carvalho Silva Universidade Federal da Bahia (UFBA) http://orcid.org/0000-0002-4597-8868
  • Marcelo Santana Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) http://orcid.org/0000-0002-6556-9041
  • Franklin Carlos Cruz da Silva Petrobras / Universidade Federal da Bahia (UFBA)

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n27p61-71

Palavras-chave:

Lei de Responsabilidade Fiscal, Controle, Contabilidade Pública, Transparência

Resumo

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), como ficou conhecida a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, pode ser considerada uma luz no meio da escuridão, uma vez que visa garantir o controle e a transparência na gestão pública. Ao instituir a necessidade de elaboração e publicação, por meio eletrônico, de um conjunto de relatórios e demonstrações contábeis, esse dispositivo legal “acende uma luz diante dos olhos da sociedade”, possibilitando a instrumentalização do controle social. Este artigo tem como objetivo apontar os principais avanços na evidenciação da Contabilidade Pública com a implantação da LRF, destacando dois atributos na gestão pública: o controle e a transparência. O artigo se baseia em uma dimensão pragmática e, como procedimento metodológico, a pesquisa é de cunho bibliográfico e documental, tendo a referida Lei Complementar nº 101/2000 e a Lei Federal nº 4.320/64 como principais fontes primárias. A pesquisa apontou que a LRF trouxe exigências no que diz respeito à evidenciação contábil das contas públicas, possibilitando um cenário de maior transparência e controle dessas contas por parte dos seus usuários, mas o que se verifica é que se privilegia um determinado tipo de usuário, em detrimento de outros usuários.

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Publicado

2015-12-02

Edição

Seção

Ciências Sociais Aplicadas