A linguagem artística e o teatro na educação: movimento de ordem e desordem
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n16p17-23Palavras-chave:
desordem, ordem, teatro, educação, multiplicidadeResumo
O presente trabalho defende a aprendizagem do conhecimento como sendo um processo múltiplo e diverso, no qual se inserem a emoção, a ludicidade, o corpo e as relações pessoais. Nosso referencial teórico encontra suporte nas teorias da desordem de Balandier (1997) que põem em pauta a discussão sobre a presença da desordem e da ordem de forma indissociáveis na constituição da sociedade. Destacamos essa desordem no fenômeno natural das cheias e nas linguagens artísticas de José Lins do Rego, Zé da Luz e Caetano Veloso. Particularizamos a discussão sobre o movimento de desordem no teatro. Comentamos a construção do trabalho cênico na escola e a presença do corpo no processo de aprendizagem do conhecimento, fundamentados em Assman (1998) e Gonçalves (2004). Apresento, a partir dessas discussões, o grupo de teatro do Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba – CEFET/PB destacando experiências em sala de aula e uma relação de montagens cênicas realizadas pelo citado grupo no período de 1998 à 2002.
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