Igualdade de gênero e divisão sexual do trabalho: subalternidades, enfrentamentos e resistências a partir da percepção de mulheres trabalhadoras da cidade de Guarabira/PB

Clarissa Cecilia Ferreira Alves

ORCID iD Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Cassia Maria de Souza Gonçalo

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Janiele Ferreira Batista

Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Brasil

Lucas de Lima Oliveira

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Marsoniel Felipe da Costa

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Brasil

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar como mulheres trabalhadoras ligadas ao comércio percebem as subalternidades a que são condicionadas, os enfretamentos individuais que possuem e as formas de resistência por elas desenvolvidas no contexto da divisão sexual do trabalho. Interessa-nos conhecer como se dá a percepção das mulheres em relação à divisão sexual do trabalho e às formas de mobilização e resistência face às situações de desigualdade de gênero ainda enraizadas em nossa sociedade. A partir da utilização da técnica de pesquisa da entrevista semiestruturada, o estudo tem o caráter qualitativo, tendo como locus da pesquisa a cidade de Guarabira/PB. Espera-se que este estudo e os resultados aqui apontados possam contribuir para entender de que modo as mulheres entrevistadas consideram que se pode superar a desigualdade de gênero.

Palavras-chave


Divisão sexual do trabalho; Gênero; Comércio


Texto completo:

Referências


ARÁN, M. Os destinos da diferença sexual na cultura contemporânea. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 2, n. 11, p. 399-422, jul./dez. 2003.

BADINTER, E. O mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

BLOCH, et al. Les forms particulières d'emploien France: un marchepiedvers les emplois stables? Paris: INSEE, 1998.

DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

DELPHY, C. O inimigo principal: a economia política do patriarcado. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 17, p. 99-119, maio-ago. 2015.

FARIA, N; NOBRE, M. Gênero e desigualdade. São Paulo: SOF, 1997.

GRANT THORNTON. Grant Thornton International Business Report 2016. Disponível em: https://www.grantthornton.com.br/globalassets/_markets_/bra/media/arquivos-industrias/estudos/gt_wib_turning_promise_into_practice_online---final.pdf. Acesso em: 20 dez. 2017.

GUILLAUMIN, C. Racism, sexism, power and ideology. New York: Routledge, 2003.

HIRATA, H. Globalização e divisão sexual do trabalho. Cad. Pagu, Campinas, Dossiê: gênero no trabalho, n. 17-18, p. 139-156, 2002.

HIRATA, H. Nova divisão sexual do trabalho? São Paulo: Boitempo, 2012.

HIRATA, H.; KERGOAT, D. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Notas técnicas: síntese de indicadores sociais 2003. Rio de Janeiro: IBGE, 2004. Disponível em: http://www.observatoriodegenero.gov.br/eixo/indicadores/publicacoes/sintese-dos-indicadores-sociais-2003-ibge. Acesso em: 20 dez. 2017.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades: Guarabira - Economia. 2014. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/guarabira/panorama. Acesso em: 20 dez. 2017.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Pesquisa mensal de emprego. 2010. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9180-pesquisa-mensal-de-emprego.html?edicao=17949&t=sobre> Acesso em: 20 dez. 2017.

KERGOAT, D. Relações sociais de sexo e divisão sexual do trabalho. In: LOPES, M. J. M.; MEYER, D. E.; WALDOW, V. R. (Org.). Gênero e saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7­32, 1999.

OKIN, S. M. Gênero, o público e o privado. Revista estudos feministas, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 303-332, maio-ago. 2008.

SCOTT, J. W. Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. 2 ed. Recife: SOS Corpo, 1996.


DOI: http://dx.doi.org/10.18265/1517-03062015v1n45p20-30

O arquivo PDF selecionado deve ser carregado no navegador caso tenha instalado um plugin de leitura de arquivos PDF (por exemplo, uma versão atual do Adobe Acrobat Reader).

Como alternativa, pode-se baixar o arquivo PDF para o computador, de onde poderá abrí-lo com o leitor PDF de sua preferência. Para baixar o PDF, clique no link abaixo.

Caso deseje mais informações sobre como imprimir, salvar e trabalhar com PDFs, a Highwire Press oferece uma página de Perguntas Frequentes sobre PDFs bastante útil.

Visitas a este artigo: 2111

Total de downloads do artigo: 1267