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Práticas educativas em saúde mental: a escola como espaço para a ruptura dos estigmas sobre a doença mental
Resumo
Os estigmas sobre a doença mental interferem negativamente nas relações sociais. O objetivo do presente artigo é relatar a experiência de intervenções educativas dirigidas ao público escolar e à construção de ações que ampliem a inclusão social da pessoa portadora de transtorno mental, pressuposto que o ambiente escolar é propício à superação de paradigmas. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, desenvolvido com estudantes do ensino médio de uma escola integral do município de Pesqueira- PE, no período de 2016 a 2017. As intervenções educativas integraram o projeto de extensão “Interfaces Educação, Saúde e Cidadania: Caminhos para Inclusão Social dos usuários de um Centro de Atenção Psicossocial”. Foram realizados 22 encontros retratando a história da psiquiatria e as características do modelo asilar e da atenção psicossocial, com enfoque na inclusão social. Houve significativa diminuição dos estigmas no grupo de estudantes participantes, evidenciado pela ampliação de sua compreensão e adesão ao modelo de atenção psicossocial. Diante do exposto, torna-se fundamental a intensificação de projetos e ações nas escolas, uma vez que a combinação de contato direto e educação em saúde reforçam o compromisso da comunidade com a reinserção social da pessoa portadora de transtorno mental.
Palavras-chave
Educação em Saúde; Estigma Social; Participação Social; Saúde Mental
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