Revestimentos à base de amido na conservação de mangas Tommy Atkins associados a duas fontes de cálcio e a um agente oxidante em ambiente refrigerado
DOI:
https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n42p102-110Palavras-chave:
Mangifera indica L., Atmosfera modificada, Conservação pós-colheitaResumo
Com este trabalho, objetivou-se avaliar o potencial de conservação pós-colheita de revestimentos com películas comestíveis à base de fécula de mandioca em mangas ‘Tommy Atkins’ sob armazenamento refrigerado. Foram utilizados frutos provenientes de um estabelecimento comercial de Natal-RN, respeitando o estádio de maturação “de vez”, posteriormente, conduzidos ao Laboratório de Solos e Plantas da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), onde foram selecionados, visando à padronização quanto à coloração, ao tamanho e ao peso. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial do tipo 5 ´ 6, correspondente a diferentes tratamentos dos frutos (sem aplicação de revestimento; pulverização com película comestível à base de fécula de mandioca; pulverização dos frutos com película comestível à base de fécula de mandioca + cloreto de cálcio; pulverização dos frutos com película comestível à base de fécula de mandioca + propionato de cálcio; pulverização dos frutos com película comestível à base de fécula de mandioca + permanganato de potássio), em seis períodos (0, 5, 10, 15, 20, 25 dias), em ambiente refrigerado (12ºC ± 2, 85% UR ± 5), e quatro repetições. Os resultados foram submetidos à análise de variância, a comparação das médias foi feita pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Verificou-se que os tratamentos utilizados foram superiores à testemunha a partir do 15º dia de armazenamento, para perda de massa, prolongando a vida de prateleira dos frutos em 10 dias, porém sem efeito para as associações com fonte de cálcio e agente oxidante.
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