Avaliação de desempenho térmico em salas de aula no Alto Sertão da Paraíba – estudo de caso no IFPB, Campus Cajazeiras

Autores

  • Rafael Ponce de Leon Amorim Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
  • Hayanne Macêdo de Mello Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) http://orcid.org/0000-0003-1177-5533
  • Hirley Pinheiro de Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n42p50-58

Palavras-chave:

Desempenho térmico, Conforto térmico, Consumo energético

Resumo

A busca por maior eficiência no desempenho térmico de edificações em regiões de clima quente e seco visa à melhoria das condições de habitabilidade, atenuando os extremos climáticos assim como a redução do consumo energético com condicionamento artificial do ar. Neste sentido, avaliações de desempenho térmico em edificações existentes são requeridas para diagnosticar as condições ambientais oferecidas aos usuários, identificar deficiências para, em seguida, propor a adoção de soluções de adequação. Essas avaliações, tornam-se ainda mais importantes em ambientes escolares, pois o ambiente térmico influencia diretamente na relação de ensino-aprendizagem. A presente pesquisa refere-se a um estudo realizado na cidade de Cajazeiras, localizada no alto sertão paraibano, que avaliou o desempenho térmico das salas de aula do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba-IFPB, Campus Cajazeiras. Inicialmente, buscou-se analisar as condições climáticas locais a partir do ano climático de referência – TRY, calculadas a partir da estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), localizada na cidade de São Gonçalo-PB, a 30 km do local de análise. Em seguida, foi realizada a caracterização física dos blocos de sala de aula assim como o monitoramento de quatro salas de aula representativas das duas tipologias existentes, no período de 11 a 24 de outubro de 2016. Verificou-se que, com o auxílio dos aparelhos condicionadores de ar, as salas de aula avaliadas registraram valores de temperatura do ar dentro da zona de conforto térmico nos horários de aula, porém, os valores referentes à umidade relativa do ar foram preocupantes, estando sempre inferiores ao valor limite de 60% recomendado pela Organização Mundial da Saúde. 

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Referências

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Publicado

2018-08-18

Edição

Seção

Engenharias I - Engenharia Civil - Construção Civil