Uso de técnicas alternativas para captação, infiltração e reuso de águas: estudo de caso em Cajazeiras (PB)

Autores

  • Luanda Maria Sousa da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras
  • Nataely Pereira da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras
  • Tássia dos Anjos Tenório de Melo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras http://orcid.org/0000-0001-8868-5574
  • Katharine Taveira de Brito Medeiros Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras http://orcid.org/0000-0002-3685-8709

DOI:

https://doi.org/10.18265/1517-03062015v1n40p116-131

Palavras-chave:

Semiárido, Armazenamento, Captação, Reuso de Águas

Resumo

Nos últimos anos, os reservatórios de diversos estados nordestinos entraram em colapso, resultando no racionamento e até em decretação de estado de emergência hídrica. Mesmo assim, algumas edificações já consolidadas na área urbana não utilizam qualquer forma de aproveitamento de águas pluviais para estocagem e posterior reuso. Assim, este estudo propõe o uso de técnicas alternativas para armazenamento e reuso de águas em uma edificação já consolidada na área urbana de regiões semiáridas, partindo-se da percepção de que determinadas funções das técnicas compensatórias podem ser aplicadas tanto para áreas com elevados índices pluviométricos, quanto para áreas opostas. Para tal, foi realizado um estudo sobre os aspectos naturais da cidade e identificados locais passíveis de instalação de técnicas alternativas, sendo estas determinadas com o auxílio do software TecAlt 1.0, programa destinado a auxiliar nas tomadas de decisão quanto ao manejo de águas pluviais. Os resultados foram favoráveis quanto às indicações de técnicas passíveis de implantação, mesmo para as condições de semiaridez do local de estudo. Estudos futuros poderão ser realizados, com o intuito de dimensionar as técnicas indicadas e obter seus respectivos orçamentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AESA. Agência Executiva de Gestão de Águas do Estado da Paraíba. Dados da Estação de Cajazeiras. Disponível em: http://site2.aesa.pb.gov.br/aesa/sort.do?layoutCollection=0&layoutCollectionProperty=&layoutCollectionState=275&pagerPage=0. Acesso em: 05 jun. 2016.

ALBUQUERQUE, J. P. T; RÊGO, J. C. O semiárido brasileiro: aspectos gerais. In: GALVÃO, C. O. et al. Recursos hídricos para a convivência com o semiárido: abordagens por pesquisadores no Brasil, Portugal, Cabo Verde, Estados Unidos e Argentina. Porto Alegre: ABRH; Recife: Ed. Universitária da UFPE. 598 p. 2013.

ANA. Agência Nacional de Águas. Ações – P1MC. Disponível em: http://www.asabrasil.org.br/acoes/p1mc. Acesso em: 13 nov. 2016.

ANA – Agência Nacional de Águas. Monitor de Secas. Disponível em: http://monitordesecas.ana.gov.br. Acesso em: 16 jan. 2017.

ANA. Agência Nacional de Águas. Plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu. Brasília, 2014.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7181: Solo – Análise Granulométrica – Método de ensaio. Rio de Janeiro, 2016.

BAPTISTA, M.; NASCIMENTO, N. O.; BARRAUD, S. Técnicas Compensatórias em Drenagem Urbana. Porto Alegre: ABRH, 2005.

CANHOLI, A. P. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo: Oficina de Textos. 302p. 2005.

CHAHAR, B. R.; GRAILLOT, D.; GAUR, S. Storm-water management through infiltration trenches. Journal of Irrigation and Drainage Engineering, v.138, n. 3, p. 274-281, 2012.

CIRILO, J. A. et al. Soluções para o suprimento de água de comunidades rurais difusas no semi-árido brasileiro: avaliação de barragens subterrâneas. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 8, n. 4, p. 5-24, 2003.

COSTA, W. D. Barragem Subterrânea x Barragem de Assoreamento: Aspectos construtivos e finalidades. Águas Subterrâneas, 2015.

DNOCS. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Séries históricas volumétricas. Disponível em: http://www.dnocs.gov.br. Acesso em: 05 jun. 2016.. 2015.

DUCHENE, M.; McBEAN, E. A.; THOMSON, N. R. Modeling of in_ltration from trenches for storm water control. Journal of Water Resources Planning and Management, v. 120, n. 3, p. 276-293, 1994.

GALVÃO, C. O. et al. Recursos hídricos para a convivência com o semiárido: abordagens por pesquisadores no Brasil, Portugal, Cabo Verde, Estados Unidos e Argentina. Porto Alegre: ABRH; Recife: Ed. Universitária da UFPE. 598 p. 2013.

GALVÃO, C. O. et al. Sustentabilidade da Oferta de Água para Abastecimento Urbano no Semi-Árido Brasileiro: O caso de Campina Grande. In: Seminário: Planejamento, Projeto e Operação de Redes de Abastecimento de Água – O Estado da Arte e Questões Avançadas. João Pessoa, 2002.

GNADLLINGER, J. Água de chuva no manejo integrado dos recursos hídricos em localidades semiáridas: Aspectos históricos, biofísicos, técnicos, econômicos e sociopolíticos. In: SANTOS, D. B. et al. Captação, Manejo e Uso de Água de Chuva. INSA: Campina Grande, PB. 2015.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sinopse do Censo Demográfico. Disponível em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 05 jun. 2016. 2010.

IFPB – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA. Projeto de Águas Pluviais do Campus Cajazeiras. 1988a.

______. Projeto de Paisagismo do Campus Cajazeiras. 1988b.

______. Projeto de Terraplanagem do Campus Cajazeiras. 1988c.

LEI COMPLEMENTAR nº 107, de 8 de junho de 2012. Diário Oficial da Paraíba. 8 jun. 2012.

MME. Ministério de Minas e Energia. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Cajazeiras, estado da Paraíba. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

NASCIMENTO, N. O.; BAPTISTA, M. B. Técnicas Compensatórias em Águas Pluviais. In: RIGHETTO, A. M. (coord.). Manejo de Águas Pluviais Urbanas. Rio de Janeiro: ABES. 396p. 2009.

PAULO, A. A. et al. Análise espacial, temporal e tendências das secas em Portugal usando o índice SPI aplicado a dados observados, PT02 e séries longas. Predictabilidade Sazonal de Secas, p. 19. 2015.

RIGHETTO, A. M.; MOREIRA, L. F. F.; SALES, T. E. A. Manejo de Águas Pluviais Urbanas. In: RIGHETTO, A. M. (coord.). Manejo de Águas Pluviais Urbanas. Rio de Janeiro: ABES. 396p. 2009.

ROY-POIRIER, A.; CHAMPAGNE, P.; FILION, Y. Review of bioretention system research and design: past, present and future. Journal of Environmental Engineering, v. 136, n. 9, p. 878-889, 2010.

SDR/MI. Secretaria de Políticas de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional. Nova delimitação do semiárido brasileiro. Brasília, 2005.

SILVA, R. M. A. Entre o Combate à Seca e a Convivência com o Semi-Árido: transições paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) — Universidade de Brasília — UNB, Brasília, 2006.

Downloads

Publicado

2018-05-25

Como Citar

SILVA, L. M. S. da; SILVA, N. P. da; MELO, T. dos A. T. de; MEDEIROS, K. T. de B. Uso de técnicas alternativas para captação, infiltração e reuso de águas: estudo de caso em Cajazeiras (PB). Revista Principia, [S. l.], v. 1, n. 40, p. 116–131, 2018. DOI: 10.18265/1517-03062015v1n40p116-131. Disponível em: https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/1215. Acesso em: 21 jan. 2025.

Edição

n. 40 (2018)

Seção

Engenharias I - Engenharia Sanitária, Hidráulica e Ambiental

Licença

• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;

• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s), nem esteja publicado em anais de congressos e/ou portais institucionais;

• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). Opiniões e perspectivas expressas no texto, assim como a precisão e a procedência das citações, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), e contribuem para a promoção dos:

  • Princípios FAIR (Findable, Accessible, Interoperable, and Reusable – localizável, acessível, interoperável e reutilizável);
  • Princípios DEIA (diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade).

• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação.

Responsabilidades dos autores e transferência de direitos autorais

Os autores devem declarar a originalidade do estudo, bem como o fato de que este não foi publicado anteriormente ou está sendo considerado para publicação em outro meio, como  periódicos, anais de eventos ou livros. Ao autorizarem a publicação do artigo na Revista Principia, os autores devem também responsabilizar-se pelo conteúdo do manuscrito, cujos direitos autorais, em caso de aprovação, passarão a ser propriedade exclusiva da revista. A Declaração de Responsabilidades dos Autores e Transferência de Direitos Autorais deverá ser assinada por todos os autores e anexada ao sistema como documento suplementar durante o processo de submissão. Clique no link abaixo para fazer o download do modelo.  

DECLARAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS E CIÊNCIA DAS DIRETRIZES PARA AUTORES DA REVISTA PRINCIPIA

Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Revista Principia possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.

A Revista Principia adota a licença Creative Commons 4.0 do tipo atribuição (CC-BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, inclusive para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.

 

Os autores estão autorizados a enviar a versão do artigo publicado nesta revista em repositório institucionais, com reconhecimento de autoria e publicação inicial na Revista Principia.