AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE Luffa operculata (CABACINHA) NO CONTROLE DE NEMATÓDEOS GASTRINTESTINAIS DE OVINOS

Francisco Leonardo Roque

Graduando em Medicina Veterinária pelo Instituto Federal da Paraíba – IFPB (Campus Sousa) Brasil

Welitania Inácia Silva

Medica Veterinária, Especialista em Análises clínicas pelo Instituto Federal da Paraíba – IFPB (Campus Sousa) Brasil

Amaíra Casimiro do Nascimento Garrido

Medica Veterinária, Especialista em Análises clínicas pelo Instituto Federal da Paraíba – IFPB (Campus Sousa). Brasil

José Evânio da Costa Siebra

Médico Veterinário do pelo Instituto Federal da Paraíba – IFPB (Campus Sousa). Brasil

Vinicius Longo Ribeiro Vilela

Médico Veterinário, Pós Doutorado em Medicina Veterinária e Professor do Instituto Federal da Paraíba – IFPB (Campus Sousa). Brasil

Resumo

INTRODUÇÃO: As helmintoses gastrintestinais causam severos prejuízos à ovinocultura, atividade de grande importância na geração de renda no semiárido brasileiro. O seu impacto está associado ao atraso do crescimento e da mortalidade que ocorre nos animais mais susceptíveis. Por sua vez, a resistência anti-helmíntica surgiu principalmente devido à falta de conhecimento adequado do uso dos antiparasitários, em que o uso inadequado e frequente promoveu uma diminuição da eficácia de variados grupos químicos, surgindo assim resistência anti-helmíntica múltipla. Métodos alternativos de controle dessas enfermidades devem ser amplamente estimulados. OBJETIVOS: Avaliou-se a eficácia de Luffa operculata (Cabacinha) sobre nematódeos gastrintestinais de ovinos no semiárido da Paraíba. MATERIAIS E MÉTODOS: Para a utilização, os frutos secos foram cortados em pequenas partes e pesados, utilizando todos os seus constituintes (casca, polpa e sementes) para a obtenção dos extratos. Foram obtidas a infusão e o decocto de L. operculata. O experimento in vitro foi conduzido com as concentrações de 100, 50, 25, 12, 6 e 3% de extrato da infusão e decocto de frutos de L. operculata. Posteriormente foi realizada a avaliação da motilidade larvar em microscopia óptica, objetiva de 10x, às 24, 48 e 72 horas após o início do teste. Para o experimento in vivo foram utilizados dezoito animais, divididos em três grupos de seis animais. Os grupos decocto e infusão receberam 1 mL de extrato/kg de peso vivo; o grupo controle recebeu apenas água destilada. O fornecimento dos tratamentos ocorreu durante três dias consecutivos, com intervalos de quatro dias sem aplicações. Durante 42 dias, semanalmente foi realizada contagem do número de ovos por grama de fezes (OPG), coproculturas e determinações de volumes globulares (VG%). RESULTADOS E DISCUSSÃO: O experimento in vitro apresentou redução em ambas os extratos, obtendo reduções de até 90% de larvas infectantes. No experimento in vivo, entretanto, não se observou eficácia dos extratos na redução da carga parasitárias dos animais. Nas coproculturas houve maior prevalência de Hemonchus contortus e os VG% apresentaram-se dentro dos valores fisiológicos. CONCLUSÃO: Verificou-se que L. operculata, apesar de demostrar eficácia in vitro, não demonstrou eficácia in vivo no controle de nematódeos gastrintestinais de ovinos pela metodologia empregada. Propõe-se que novos estudos para ajustes de doses e intervalos entre tratamentos seja realizada a fim de verificar uma possível eficácia anti-helmíntica desta planta.

Palavras-chave: Fitoterapia. Helmintoses. Ovinocultura.

Texto completo:

DOI: http://dx.doi.org/10.35512/ras.v5i2.5110

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