EXTRAÇÃO DO CORANTE AZUL DE FRUTOS DO JENIPAPO VERDE E OBTENÇÃO DO CORANTE EM PÓ

Fernanda Raquel Andrade da Silva

ORCID iD http://orcid.org/0000-0002-2549-7506 Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB Brasil

Elidiane Estacio de Sousa

ORCID iD http://orcid.org/0000-0001-5299-7314 Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB Brasil

Ana Flávia Almeida Marcelino

ORCID iD http://orcid.org/0000-0002-3590-307X Brasil

Eloisa Abrantes da Silva

ORCID iD http://orcid.org/0000-0002-2170-4862 Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB - Campus Sousa Brasil

Dalany Menezes Oliveira

Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB - Campus Sousa Brasil

Luis Gomes de Moura Neto

Brasil

Resumo

Atualmente, as exigências dos consumidores em adquirir produtos mais naturais para sua alimentação, a indústria de alimentos busca cada dia mais métodos que possam satisfazer o seu público em relação a isso. Os corantes artificiais são comumente utilizados em produtos, principalmente que abrangem o público infantil, já que a aparência é um aspecto crucial para atrair a atenção dos seus compradores. A substituição por corantes naturais, extraídos de frutas, que conseguisse aderir colorações atrativas e aceitáveis nesse ramo é uma importante saída para minimizar a utilização de aditivos industriais, e assim oferecer alimentos cada vez mais saudáveis. O presente estudo tem como objetivo realizar a extração do corante azul natural do jenipapo verde para aplicação em alimentos e validar a utilização do mesmo observando os parâmetros de higroscopicidade, umidade e cor. Para a extração do corante, foram utilizados o envoltório polposo do jenipapo, em que foram dissolvidos em extratos aquoso e alcoólico e aquecidos em chapas aquecedoras, sob agitação. Os processos de extração e secagem para a obtenção do pó resultaram em três tratamentos:  Corante obtido pelo extrato aquoso e secagem em estufa (T1); Corante obtido pelo extrato alcoólico e secagem em estufa (T2); Corante obtido pelo extrato aquoso e secagem em estufa à vácuo (T3). Cada corante desenvolvido foi aplicado em produtos como sorvete, iogurte e bala e avaliados durante um período de 60 dias. Dentro desse período, foi observado o comportamento do corante nos três tratamentos e determinada a eficácia do seu uso.

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Referências


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DOI: http://dx.doi.org/10.35512/ras.v5i4.6400

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