Indicação ou prescrição de medicamentos para prevenção ou tratamento da Covid-19 em Sousa-PB
Resumo
INTRODUÇÃO: A recém descoberta da Covid-2019, que se alastrou de maneira rápida e com um alta mortalidade a nível global, fez com que o Ministério da Saúde do Brasil publicasse a Portaria Nº 356, de 11 de março de 2020, estabelecendo medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do Coronavírus. Embora ainda exista muito a ser estudado e pesquisado, inúmeros indivíduos tentam se precaver com medicamentos e remédios alternativos para a prevenção ou cura dessa enfermidade que assola mundialmente, sem tratamento ainda comprovado. Recomenda-se que o uso destas substancias devem ser prescritas por médicos, porém podem ser indicadas por outros profissionais da saúde e também utilizados sem nenhuma prescrição medica. OBJETIVOS: Objetivou-se pesquisar a origem da indicação ou prescrição de medicamentos utilizados durante a pandemia, visando a prevenção ou tratamento da Covid-19 na população do Município de Sousa (PB) METODOLOGIA: Foi utilizado um questionário eletrônico online com auxílio de aplicativo Google Forms para a obtenção dos dados da pesquisa, onde o mesmo foi compartilhado por veículos de informações virtuais (Facebook, Instagram e Whattsapp), em indivíduos de idade igual ou superior a 18 anos. Este questionário avaliou a origem da prescrição ou indicação de medicamentos visando evitar ou tratar a Covid-19. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram analisados 202 formulários, onde 32,6% dos entrevistados afirmaram que a determinação de tomar algum medicamento foi por decisão própria e 26,7% asseguram que nunca fizeram uso de substâncias para prevenir ou mesmo tratar a Covid-19. Adicionalmente, a necessidade do uso de medicamentos foi indicada por Médicos em 26,6% dos entrevistados; 9,3% reconhecem que a indicação foi realizada por profissionais de outras áreas de saúde; 3,6% destacam a opção “outros” como resposta (para pontuar que a recomendação foi de algum familiar, terceiros ou amigos próximos) e 1,2% responderam que a indicação partiu de profissionais enfermeiros. Quando questionados sobre a recomendação. Os mesmos entrevistados afirmaram em sua maioria (52,3%) quem não recomendam informalmente algum medicamento para familiares ou amigos, e outros (47,7%) garantem que indicam medicamentos que já fizeram uso. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observa-se que a maioria dos indivíduos entrevistados julgam a necessidade de medicamentos por auto avaliação, e que uma parcela expressiva ainda fazem indicações de remédios aos demais membros de seu convívio, mesmo sem orientação médica. Essa prática pode causar situações comprometedoras, como a utilização de substâncias desnecessárias, subdoses ou mesmo intoxicações por medicamentos, entre outros problemas em consequência do uso indevido de medicamentos.
Palavras - Chave: Coronavírus. Remédios. Automedicação.
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